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Insolvências diminuem 12,7% em 2017

Segundo o relatório da Iberinform (filial da Crédito y Caución) em 2017 registou-se um decréscimo de insolvências em Portugal, com um total de 6.284 empresas insolventes, menos 911 do que em 2016, o que traduz uma diminuição de 12,7%. Ao longo de 2017 foram constituídas mais 9,1% de novas empresas.
9 Janeiro 2018, 16h15

As insolvências em 2017 diminuíram 12,7% em comparação com 2016. No mesmo período foram constituídas 40.465 novas empresas, o que traduz um aumento de pouco mais de 9,1% face ao período homólogo, avança a Crédito y Caución, empresa de seguros de crédito ibérica.

Segundo o relatório da Iberinform (filial da Crédito y Caución) em 2017 registou-se um decréscimo de insolvências em Portugal, com um total de 6.284 empresas insolventes, menos 911 do que em 2016, o que traduz uma diminuição de 12,7%.

Se análise recair apenas sobre o mês de dezembro, face ao mês homólogo do ano anterior verifica-se que caiu 2,5% para 510.

No mesmo ano registaram-se 3.312 declarações de Insolvência, menos 158 do que em 2016 (o que traduz uma redução de 4,6%).

Em termos de Declarações de Insolvência Requeridas (DIR) o ano passado terminou com um total de 1.410 declarações, menos 369 que em 2016 (redução de 20,7%). Sendo que no período em análise, registaram-se ainda 1.450 Declarações de Insolvência Apresentada (DIA), menos 385 que em 2016 (quebra de 21%), e foram aprovados 112 Planos de Insolvência (PI), mais um que em 2016.

O balanço total das ações apresentadas traduz-se em menos 911 insolvências do que em 2016.

Lisboa e o Porto foram os distritos com um número de insolvências mais elevado, 1.683 e 1.330 respetivamente. Estes valores traduzem diminuições de 2,4% e 15,4% face a 2016.

Os distritos com decréscimos mais significativos em 2017 foram: Angra do Heroísmo (menos 64,3%), Coimbra (redução de 40,6%), Beja (menos 37,8%), Ponta Delgada (menos 35,8%) e Castelo Branco (quebra de 31,6%).

Já os distritos com maior aumento de empresas insolventes foram: Faro (17,2%), Portalegre (12,5%) e a Madeira (1,1%).

Em 2017, todos os setores apresentam decréscimo de insolvências, com as maiores variações a serem registadas nos setores de: Eletricidade, Gás e Água (menos 18,5%), Construção e Obras Públicas (redução de 17,4%), Transportes (menos 15,7%), Comércio de Veículos (quebra de 15,8%), Comércio a Retalho (menos 14%), Comércio por Grosso (menos 13,5%) e Agricultura, Caça e Pesca (redução de 13,5% face a 2016), avança a Iberinform.

Constituições de empresas aumentam mais de 9%

A constituição de novas empresas em 2017 atingiu um total acumulado de 40.465, mais 3.382 empresas em termos homólogos, o que traduz um crescimento de 9,1% face a 2016.

Já no que se refere ao mês de dezembro apenas, houve uma queda de 4,8% face ao mês homólogo do ano anterior para 2.696 novas empresas.

No acumulado do ano, o número mais significativo de constituições foi registado em Lisboa, com 13.687 novas empresas constituídas (aumento de 14,5% relativamente a 2016). O distrito do Porto registou 7.107 novas constituições, o que traduz um aumento de 5% em relação ao ano homólogo. Braga surge na terceira posição, com 2.963 novas empresas constituídas e um crescimento de 5,4% face a 2016, seguido pelos distritos de Setúbal, com 2.748 constituições e um aumento de 18,3%, e de Faro que totalizou 2.256 novas empresas e alcançou um crescimento homólogo de 20%.

O peso de cada distrito no total das constituições em 2017 distribuiu-se da seguinte forma: Lisboa lidera com 33,8%, seguido do Porto (17,6%), Braga (7,3%), Setúbal (6,8%), Faro (5,6%) e Aveiro (4,8%). Numa análise de peso comparativo em relação a 2016, 10 distritos mantiveram o seu peso relativo no total, oito decresceram (maiores descidas registadas em Aveiro, Porto e Santarém) e os maiores aumentos registados em Lisboa (mais 1,6%), Faro e Setúbal (mais 0,5%).

Os setores com maior peso nas constituições em 2017 foram: Outros Serviços (47,3%), Hotelaria/Restauração (12,3%) e Construção e Obras Públicas (8,6%). As descidas mais significativas verificam-se no Comércio a Retalho (de 10,3% em 2016 para 8,8% em 2017), Comércio por Grosso (7,3% em 2016 para 6,5% em 2017) e Indústria Transformadora (6,5% em 2016 para 5,8% em 2017).

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