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Inspetores da PJ oriundos do SEF rejeitam ficar nos aeroportos após 29 de outubro

O Sindicato do Pessoal de Investigação Criminal da PJ sublinha que os inspetores, que deveriam regressar à PJ, e que já tinham sido notificados para se apresentarem nas unidades de origem, “foram surpreendidos – a 11 dias da data – da nova intenção do Governo”
20 Outubro 2025, 11h45

Os inspetores da Polícia Judiciária (PJ) oriundos do antigo SEF não aceitam ser obrigados a manter-se nas fronteiras dos aeroportos seis meses após a data inicialmente prevista, ou seja, a partir do próximo dia 29 de outubro.

Em comunicado, o Sindicato do Pessoal de Investigação Criminal da PJ sublinha que os inspetores, que deveriam regressar à PJ, e que já tinham sido notificados para se apresentarem nas unidades de origem, “foram surpreendidos – a 11 dias da data – da nova intenção do Governo” sendo que “muitos haviam já iniciado as suas mudanças para os novos locais de trabalho”.

“Caiu-se no paradoxo de ter inspetores da Polícia Judiciária a controlar fronteiras nos aeroportos, função da PSP, enquanto agentes da PSP continuam a tramitar situações de tráfico de estupefacientes, de tráfico de seres humanos e de falsificação de documentos que são competência da PJ”, aponta Rui Paiva, presidente do SPIC, relativamente à intenção do Governo de prolongar a presença dos inspetores do antigo SEF nos aeroportos por mais seis meses.

Assim, o Sindicato do Pessoal de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (SPIC-PJ) avisa que “se o Governo não for sensível à situação dos inspetores e insistir em mantê-los indiscriminadamente nas fronteiras, estará a lançar mais tensão numa área que já se encontra conturbada, e a hipotecar a paz social que até aqui os inspetores da PJ, em nome da segurança nacional, fizeram sempre questão de manter”.


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