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Instituto Ricardo Jorge sem conhecimento de estudo que prevê sete mil infeções por dia no Porto na próxima semana

O INSA revelou que também efetua “perspetivas e estimativas do que poderá ocorrer” em várias semanas ou meses caso não sejam tomadas decisões por parte das autoridades responsáveis, vendo também perspetivas com as medidas tomadas.
28 Outubro 2020, 16h51

O presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida, admitiu não ter qualquer informação sobre o estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto que prevê a existência de sete mil casos por dia na próxima semana no Porto, mas adiantou que o INSA também tem “perspetivas e estimativas do que poderá ocorrer” em várias semanas ou meses caso não sejam tomadas decisões por parte das autoridades responsáveis.

A Área Metropolitana do Porto pediu hoje ao Governo que seja decretado novamente Estado de Emergência no território nacional, numa tentativa de conter o aumento de casos que se tem mostrado preocupante, de acordo com as autoridades de saúde.

Questionado sobre os testes antigénio, Fernando Almeida afirmou que estes têm “reconhecimento de qualidade” e que estes só devem ser utilizados em “condições muito específicas”, como surtos ou em casos com grande capacidade de incidência como escolas ou lares, onde o vírus comprovou espalhar-se rapidamente.

“O que queremos ganhar é capacidade de reação a um surto e das autoridades reagirem mais rapidamente a um surto”, explicou, mas que estes testes não substituem “os famosos RTPCR” que são utilizados “em primeira linha”. Com este teste, Fernando Almeida adianta que se ganha “capacidade de ação e de reação” perante os contactos que estiveram com a pessoa infetada.

O presidente do Conselho Diretivo sustentou que “Portugal acompanha tudo o que se faz a nível europeu” mas que se encontra na linha da frente relativamente aos países que também usam este teste como recurso.

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