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Instrumentos financeiros com forte redução da procura

Em julho de 2018, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros voltou a descer 4,9% face a junho. Desde o início do ano, este indicador caiu 18,4% face a igual período do ano passado.
  • Cristina Bernardo
14 Agosto 2018, 19h20

Em julho de 2018, o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros registados na CMVM totalizou 5.315,4 milhões de euros, menos 4,9% do que em junho, informa aquela entidade do mercado. Desde o início do ano, este indicador caiu 18,4% face a igual período do ano passado.

O valor mensal decresceu nas ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida pública e a ações, respetivamente, 2% para 2.462,9 milhões de euros e 29% para 1.034,5 milhões. Nas ordens relativas a dívida privada, o valor aumentou 27% para 1.307,5 milhões de euros, adiantam os dados estatísticos coligidos pela CMVM.

O Haitong Bank teve a maior quota de mercado nas transações sobre ações (13,6%), seguindo-se o Banco BPI (11,9%) e o BCP (11,0%). Na dívida (pública e privada), a maior quota pertenceu ao Banco LJ Carregosa (42,8%), seguindo-se o Novo Banco (20,8%) e a Patris (9,1%).

O valor das ordens sobre instrumentos financeiros derivados decresceu 66,2% face ao mês anterior, para 4.159,4 milhões de euros, enquanto o número de contratos negociados caiu 58,4%.

Os CFDs foram o instrumento financeiro mais negociado no mercado de derivados (72,2% do total), tendo as transações descido 49,6% em relação a junho. Já as transações sobre futuros recuaram 82,8%.

No mesmo período, o valor das ordens de residentes registou uma descida mensal de 24,8%, enquanto o das ordens de não residentes subiu 22,5%.

Quanto ao mercado de execução, 38,0% foram executadas fora de mercado, 10,7% nos mercados internacionais, 16,0% nos mercados regulamentados nacionais e 35,3% foram internalizadas.

Estados Unidos, Espanha e França foram os três principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, enquanto Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha foram o principal destino das ordens sobre títulos de dívida.

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