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“Insulto covarde e indigno”. Sócrates reage às acusações de Patrick Monteiro de Barros sobre Berardo

Em reação à entrevista do ex-acionista do Grupo Espírito Santo ao Jornal Económico, o ex-primeiro-ministro nega que tenha tido “relações pessoais ou sociais próximas com Joe Berardo” nem ter discutido ou intervindo “em concessões de crédito da Caixa Geral de Depósitos a empresas dele”.
24 Maio 2019, 17h49

José Sócrates reagiu esta sexta-feira à entrevista de Patrick Monteiro de Barros ao Jornal Económico em que acusou Berardo de ter sido financiado para comprar ações do BCP e fazer parte do “núcleo que iria dominar o banco na linha imposta por Sócrates”.

Em reação a estas palavras de Patrick Monteiro de Barros, José Sócrates realça que nunca discutiu, “fosse com quem fosse, a escolha de administradores para administrações de bancos privados nem o meu governo teve qualquer “estratégia de domínio” do sector financeiro”. O ex-primeiro-ministro nega ainda que tenha tido “relações pessoais ou sociais próximas com Joe Berardo” nem ter discutido ou intervindo “em concessões de crédito da Caixa Geral de Depósitos a empresas dele”.

Em conclusão, José Sócrates refere-se à entrevista de Patrick Monteiro de Barros ao Jornal Económico como “um insulto covarde e indigno”

Veja aqui a declaração de José Sócrates na íntegra:

“As declarações do Sr. Patrick Monteiro de Barros a esse jornal são, no que me diz respeito, absolutamente  falsas. Não quero perder muito tempo com este deplorável assunto mas vejo-me obrigado a reagir para afirmar que nunca discuti, fosse com quem fosse, a escolha de administradores para administrações de bancos privados nem o meu governo teve qualquer “estratégia de domínio”  do sector financeiro . Acrescento ainda que nunca tive relações pessoais ou sociais próximas com o Sr.  Joe Berardo e nunca conheci, discuti ou intervim em concessões de crédito da caixa Geral de Depósitos a empresas dele. No essencial, esse depoimento não vai além do que realmente representa  –  um insulto covarde e indigno”.

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