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Inteligência artificial é decisiva para travar ataques de ‘hackers’

“Longe vai o tempo em que um ataque servia para colocar a fotografia de um cãozinho no lugar de um ministro”, diz o CEO da Squalo. “Corremos o risco de, por exemplo, os geradores da EEM pararem”, avisa.
22 Outubro 2019, 07h45

A inteligência artificial tem ganho cada vez mais relevo no campo da cibersegurança. Hoje em dia, a maior parte dos ataques a estruturas críticas já nem são feitos por pessoas, mas através de inteligência artificial.

“Longe vai o tempo em que um ataque servia para apagar um site, alterar dados ou colocar a fotografia de um cãozinho onde deveria estar a fotografia de um ministro. Agora as coisas não se passam dessa maneira. Com a automatização crescente das empresas, do caminho para a revolução tecnológica e a digitalização das empresas, corremos o risco de, por exemplo, na Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM), os geradores pararem, ou de os próprios geradores serem destruídos”, destacou José Figueiredo, Chief Executive Officer (CEO) da Squalo Cybersistems, que está presente na Região Autónoma da Madeira desde o início do ano de 2018.

José Figueiredo diz que a única maneira de combater este tipo de ataques feitos através da inteligência artificial é precisamente utilizando inteligência artificial.

“Já estamos numa guerra evoluidíssima, perto da singularidade tecnológica. São inteligências artificiais a combater inteligências artificiais”, sublinhou.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 4 de outubro.

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