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Investimento estrangeiro: Macron ‘vende’ França como o país mais atrativo da Europa

Presidente francês convidou para o Palácio do Eliseu dezenas de empresários de topo em trânsito para Davos. O encontro, que faz parte de uma estratégia chamada ‘Escolha a França’, parece ter sido um sucesso.
  • Cristina Bernardo
22 Janeiro 2019, 19h17

O presidente de França, Emmanuel Macron, jantou esta semana no Salão dos Espelhos com cento e cinquenta chefes dos maiores grupos nacionais e internacionais (de viagem para Davos) para tranquilizá-los sobre o andamento da economia gaulesa após dois meses de vigência da chamada crise dos ‘coletes amarelos’ e incentivá-los a investir no país.

Emmanuel Macron inaugurou assim um novo formato na área da diplomacia dos negócios, que batizou de ‘Escolha a França’ no ano passado. O sucesso do evento, e em particular o entusiasmo dos norte-americanos, salienta a imprensa do país, levou o Palácio do Eliseu a manter a operação. O presidente francês garantiu que a França continua a ser o país mais atrativo da Europa para o investimento estrangeiro.

Para os convidados, as festividades começaram com um almoço com o primeiro-ministro Édouard Philippe, na galeria Battles, que comemora as grandes vitórias francesas. À tarde, grande parte do governo, da alta administração e dos presidentes regionais trabalhava nos salões para reuniões bilaterais com líderes empresariais.

Para a satisfação do Eliseu, várias empresas tinham reservado anúncios de investimentos para o dia. Os montantes são menos substanciais do que em 2018, mas estão bem distribuídos entre as regiões gaulesas. Na área de saúde, a Microport colocará 350 milhões; a Mars vai investir 120 milhões em oito locais franceses para a produção de M & M’s; a gigante Cisco promete 60 milhões em cinco anos em investigação; e o grupo farmacêutico AstraZeneca acaba de inaugurar um aumento das suas plataformas de produção, alvo de um investimento de 135 milhões.

“Quando olhamos para a cobertura internacional do movimento dos ‘coletes amarelos parece que o que aconteceu em França é terrível, mas os investidores experientes sabem que o país continua seguro, disse Leif Johansson, da AstraZeneca, citado pelo jornal ‘Le Figaro’.

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