A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi prepara-se para realizar uma oferta pública inicial (IPO na sigla em inglês) e, com a entrada em bolsa, a empresa poderá ficar avaliada entre 70 mil milhões de dólares e 80 mil milhões de dólares, de acordo com fontes do “Wall Street Journal”.
Apesar de a empresa não ter dado detalhes relativos à dimensão da oferta, nem qual a avaliação esperada, o intervalo para a avaliação deverá ficar abaixo dos 100 mil milhões de dólares antecipados anteriormente.
A influência da Apple colabora certamente para o sucesso da Xiaomi. Mas boa parte da popularidade da empresa na China deve-se à conjugação de dois factores: aparelhos com configuração robusta e preços muito baixos. Um bom exemplo disso é o Mi dual, um dos mais avançados da Xiaomi – com uma câmara de 12 MP, ecrã de 5, 15 polegadas e duas câmaras traseiras.
Na China, a Xiaomi vende também outros produtos, como pulseiras inteligentes, TVs e adaptadores com funções similares à Apple TV e ao Chromecast. A Xiaomi nasceu em 2010 de um consórcio de entidades que queria criar uma nova empresa de smartphones na China: Temasek, Qualcomm, IDG Capital e outros fundos de investimento.
Em 2011 foi lançado o primeiro equipamento. Quase três anos depois, a empresa tem feito manchetes na imprensa pelas fortes vendas que tem apresentado. Os smartphones utilizam uma vertente do Android (estilo de design limpo e baseado em ícones do iOS).
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