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Irão impõe sanções a 15 empresas dos EUA por apoio a Israel

Esta medida é uma resposta às sanções impostas pelos EUA contra 13 indivíduos e 12 entidades relacionadas com programa iraniano de mísseis balísticos.
26 Março 2017, 15h15

A decisão, divulgada em comunicado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, ocorre dias depois de um grupo de congressistas, republicanos e democratas dos Estados Unidos (EUA), terem apresentado, na última sexta-feira, um projeto de lei prevendo a imposição de sanções económicas a várias pessoas e entidades do Irão, em resposta ao programa iraniano de mísseis balísticos.

No comunicado é referido que “todas as transações são interditas com aquelas empresas, os seus bens serão apreendidos e os seus líderes não serão capazes de obter visto”, informa a Lusa.

Entre as sociedades norte-americanas visadas por Teerão encontra-se a empresa United Technologies Corporation, acusada de vender helicópteros a Israel, a ITT Corporation ou a empresa fabricante de armas, Bushmaster Firearms International.

Caso o projeto seja aprovado, será exigido a Donald Trump o bloqueio dos bens de qualquer pessoa ou organização implicadas “no fornecimento, venda ou transferência de armas e material proibido de e para o Irão”.

Apesar do anúncio, a medida é simbólica, uma vez que o Irão não tinha negócios com as empresas que constam na lista. Teerão acusa as empresas americanas de fornecerem armas que foram usadas por Israel na repressão do povo palestino. Esta medida surge como resposta às sanções impostas este ano, pelos EUA, contra 13 indivíduos e 12 órgãos iranianos ligados ao sistema de mísseis balísticos que o país está a testar.

Teerão defende que o programa de mísseis balísticos é defensivo e que não viola nem o acordo nuclear nem a resolução 2231 das Nações Unidas, a qual proíbe o Irão de levar a cabo testes de mísseis com capacidade nuclear.

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