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Isabel Ucha: “Euronext pretende continuar a crescer e atrair outras gestoras de bolsas”

A CEO da Euronext realçou esta terça-feira na sessão de abertura da conferência “Via Bolsa” que depois da bolsa da Irlanda, o grupo está a desenvolver esforços para integrar mais a bolsa da Noruega.
  • Cristina Bernardo
19 Fevereiro 2019, 15h27

A CEO da Euronext Lisbon, Isabel Ucha, disse esta terça-feira que o grupo pretende atrair outras gestores de bolsas, destacando estar a desenvolver esforços para integrar a bolsa da Noruega.

Na conferência anual da Euronext “Via Bolsa – Financiamento através do mercado de capitais”, no Museu do Dinheiro, em Lisboa, Isabel Ucha realçou que “com a aquisição da Bolsa da Irlanda somos agora o maior centro mundial de listing de obrigações e fundos”.

“Como sabem estamos a trabalhar para vir a integrar mais uma importante Bolsa, a Noruega”, referiu.

A CEO destacou que a Euronext conta com mais de 37 mil títulos de dívida cotados de 90 países, e mais de 5.600 fundos de investimento e mais de 1150 ETFs.

“O grupo Euronext pretende continuar a crescer e atrair outras gestoras de Bolsas que queiram partilhar a sua ambição de servir um mercado único de capitais na Europa”, referiu.

Isabel Ucha destacou que a presença geográfica da Euronext também se estendeu a outros quatro países, com o desenvolvimento do Euronext Tech Hub. “Estamos hoje em 11 países da Europa, – Alemanha, Reino Unido, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Irlanda, Suíça, Itália, e Portugal”, sublinhou, acrescentando estar a construir “o maior centro de listing de empresas tecnológicas na Europa.

A CEO da Euronext salientou o papel do Euronext Tech Hub:  “A Euronext já é o operador preferencial de listing de empresas tecnológicas na Europa”, disse. “São já mais de 350 empresas cotadas neste segmento, em diversas áreas de atividade:  energias limpas, biotecnológicas, ciências da vida, farmacêuticas, media, comunicações, TMTs, e muitas outras”, enumerou.

“A Euronext é a maior pool de liquidez da Europa, com um valor médio diário de negociação em torno de oito mil milhões de euros”, realçou, destacando que a quota de mercado mais elevada, que chega perto de 66%. “E esta realidade só é possível porque continuamos a investir volumes significativos de recursos financeiros e humanos em tecnologia”.

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