Matteo Salvini, ministro do Interior de Itália, diz que não quer zangas com o Governo francês, estando disponível para se encontrar com o presidente Emmanuel Macron.
“Não nos queremos zangar com ninguém, as polémicas não nos interessam, somos pessoas concretas que defendem os interesses dos italianos”, afirmou em comunicado o líder da Liga, um dos partidos de coligação no Governo em italiano juntamente com o Movimento 5 Estrelas.
Esta declaração surge após o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês ter chamado o seu embaixador em Itália para consultas após uma série de “declarações ultrajantes” e “ataques infundados” e sem “precedente” de responsáveis italianos.
Na terça-feira, o vice-presidente e líder do M5S, Luigi Di Maio, reuniu-se em Paris com representantes dos “coletes amarelos”. No mesmo comunicado, Salvini aponta “três questões fundamentais” a resolver com Paris no que diz respeito ao seu ministério.
O ministro italiano quer que a França deixe de “mandar para trás na fronteira” migrantes que tentam entrar a partir de Itália, “mais de 60.000 desde 2017, incluindo crianças e mulheres abandonadas nas matas”, salienta Matteo Salvini.
O regresso a Itália de “dezena e meia” de “terroristas italianos”, antigos militantes da extrema-esquerda “que foram condenados, mas levam uma boa vida em França”, é outra das exigências. Por fim, Matteo Salvini pede que a França deixe dlvinie “prejudicar os trabalhadores fronteiriços que são literalmente vítimas de assédio todos os dias na fronteira francesa com controlos que duram horas”.
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