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IV Cimeira de Turismo: limitar ou proibir não fazem parte do futuro

Os mais recentes números da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam para a circulação de quase 700 milhões de turistas, dos quais 20 milhões escolhem Portugal como destino turístico.
  • Cristina Bernardo
27 Setembro 2018, 15h23

Está a decorrer em Lisboa, neste dia Mundial do Turismo, a IV Cimeira do Turismo, promovida pela CTP – Confederação do Turismo de Portugal, com o objetivo de debater, de forma alargada, e com um conjunto vasto de oradores nacionais e internacionais, o presente e o futuro do setor em Portugal e no mundo.

Celebrando todos os prémios e distinções que o país e a cidade de Lisboa tem recebido ao longo dos ultimos anos, pesando todos os desafios e oportunidades, as intervenções convergiram essencialmente para a necessidade de encontrar soluções, pondo inteiramente de parte quaisquer cenários de limitação ou proibição que em anda beneficiarão o futuro do setor em Portugal.

Realçando os mais recentes números da Organização Mundial do Turismo (OMT) que apontam para a circulação de quase 700 milhões de turistas, dos quais 20 milhões escolhem Portugal, Francisco Calheiros, presidente da CTP, marcou a sua intervenção neste evento sublinhando os principais desafios do setor em Portugal, os quais passam pela mão-de-obra e a sua qualificação, conseguindo ultrapassar “entraves fortissimos” como é a situação de limite a que chegou o aeroporto de Lisboa.

E sobre a cidade Lisboa, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina veio ressalvar o peso crucial do turismo no desenvolvimento sócio económico da cidade, na medida em que tem um impacto transversal e atrai, cada vez mais investimento, e continua a criar mais emprego.

Assegurando que estão traçadas, e a ser seguidas, linhas claras de um desenvolvimento sustentável, o autarca também assumiu que 2019 será palco de “avanços significativos”, referindo que este será o ano da expansão da capacidade aeroportuária, de voltar à aposta no segmento crucial que são os congressos, ,construindo um novo Centro de Congressos. Já para 2020, projeta o arranque de obras centrais, via fundo de desenvolvimento turístico, no Palácio da Ajuda, Estação Sul e Sueste (zona ribeirinha) e a nova Feira Popular.

A sustentabilidade proposta pelo edil passa ainda por uma reforma dos serviços públicos, apoiar o desenvolvimento de qualidade do Alojamento Local.

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