Sabe-se tão pouco sobre os atuais negócios de Epstein que as únicas coisas que podem ser avaliadas são as suas propriedades. Estima-se que a mansão de Manhattan esteja avaliada em pelo menos 77 milhões de dólares, segundo um documento federal, citado pela agência Bloomberg.
É também dono de propriedades no Novo México, Paris e Ilhas Virgens Americanas, onde tem uma ilha privada, e uma propriedade em Palm Beach avaliada em mais de 12 milhões de dólares. Epstein deslocava-se entre as suas propriedades num jato privado e tem pelo menos 15 carros topo de gama.
Nascido em 1953 e criado no Brooklyn, conseguiu um emprego a ensinar cálculo e física na Dalton School de Manhattan. Mais tarde entrou no Bear Stearns em 1976 como assistente júnior de um operador da bolsa. Em 1981 fundou a J. Epstein & Co e ganhou um poder financeiro difícil de calcular – dizia-se que há uma década o seu património financeiro era superior a nove digitos.
Ontem, o amigo de Donald Trunp e de Bill Clinton, foi encontrado na sua cela sem sinais e as autoridades ainda tentaram a reanimação, tendo sido transportado para o hospital, onde foi declarado o óbito. A acusação contra Jeffrey Epstein está zangada e irritada com o facto de o provável suicídio do magnata ir impossibilitar o confronto em tribunal sobre os alegados abusos sexuais a menores.
Um antigo diretor de prisão, Cameron Lindsay, que dirigiu três prisões federais, considerou que o suicídio de Epstein na cadeia representa uma “chocante falha” do sistema. De acordo com a procuradoria do distrito sul de Manhattan, Epstein tinha criado uma rede para abusar dezenas de meninas na sua mansão de Nova Iorque e numa outra situada na Florida.
No dia 31 de julho passado, Epstein compareceu perante o juiz pela primeira vez desde que tinha sido encontrado semi-inconsciente na cela da prisão de Nova Iorque, com ferimentos no pescoço.
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