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Jerome Powell: “Recuperação total da economia americana pode depender da vacina contra o coronavírus”

“Supondo que não haja uma segunda vaga do coronavírus, acho que iremos ver a economia recuperar de forma constante até ao segundo semestre deste ano”, afirmou o presidente da Reserva Federal em entrevista ao “60 minutos” que será transmitida este domingo.
17 Maio 2020, 19h18

O presidente da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos referiu que a recuperação económica dos EUA poderá estender-se até ao próximo ano. Em entrevista ao programa “60 minutos” que será transmitida este domingo, Jerome Powell, assumiu que a regresso total da economia do país pode também estar dependente de uma vacina contra o coronavírus, de acordo com a informação avançada pela agência “Reuters”.

“Esta economia vai recuperar. Pode demorar um pouco. Pode demorar até ao final do próximo ano. Realmente não sabemos. Supondo que não haja uma segunda vaga do coronavírus, acho que iremos ver a economia recuperar de forma constante até ao segundo semestre deste ano. Para que a economia recupere completamente, as pessoas terão que estar totalmente confiantes e isso pode ter que aguardar a chegada de uma vacina”, referiu.

A Reserva Federal norte-americana aprovou um conjunto de programas para ajudar as empresas e os mercados financeiros a continuarem em funcionamento durante a pandemia do coronavírus e com isso tentar limitar o fracasso das empresas e famílias durante a luta contra o vírus.

Em dois meses mais de 36,5 milhões de cidadãos norte-americanos recorreram ao pedido de subsídios de desemprego, motivado pela pandemia do coronavírus que encerrou vários negócios em todo o país, segundo os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA revelados na última quinta-feira.

Na última semana, 2,9 milhões de norte-americanos pediram subsídios de desemprego. Um número que desceu face aos 3,2 milhões da semana anterior, mas que se manteve acima das previsões dos economistas do Departamento do Trabalho apontavam para os 2,5 milhões de pedidos.

A entrevista ao “60 minutos” desta noite será a segunda desde que o banco central dos Estados Unidos começou a colocar o seu poder financeiro por trás da luta contra o coronavírus.

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