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Jerónimo de Sousa acusa Governo de “contar tostões nos apoios sociais aprovados na Assembleia da República”

Para Jerónimo de Sousa, a situação atual “exige uma outra mobilização de meios que continuam a ser negados”.
  • António Cotrim/Lusa
28 Março 2021, 17h55

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, acusou, este domingo, o Governo de “contar tostões” quanto aos apoios sociais que foram aprovados na Assembleia da República e garantiu que até ao momento “nenhuma lei travão, travou a epidemia”.

Durante a sua intervenção na iniciativa do partido alusiva ao Dia Nacional da Juventude “Mil lutas no caminho de Abril”, Jerónimo de Sousa sublinhou que as necessidades atuais das empresas não são compatíveis com a atual postura do executivo de António Costa. Assim, o líder comunista enalteceu “a atitude do Governo de contar tostões nos apoios sociais aprovados na Assembleia da República como ainda estes dias aconteceu com a tentativa de invocar a chamada lei travão para impedir a sua concretização”.

Para Jerónimo de Sousa, a situação atual “exige uma outra mobilização de meios que continuam a ser negados”. “Desde logo meios para reforçar a prevenção, o rastreio, a testagem e a vacinação, o reforço do SNS, o apoio social a quem foi atingido nos seus salários e rendimentos mas igualmente de estabilidade das atividades económicas e a sobrevivência de milhares de micro e médias empresas”.

Quanto à lei travão, Jerónimo de Sousa deixou um recado: esta “não travou a epidemia e o Governo não teve capacidade de travar estes abusos” laborais.

Esta semana a esquerda aprovou o alargamento do apoio aos trabalhadores independentes e a sócios gerentes, uma proposta do Bloco de Esquerda que visa abranger 126 mil trabalhadores. No entanto, a proposta se entrar em vigor aumentará a despesa pública, como tal o Executivo admite recorrer ao Tribunal Constitucional.

 

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