O secretário-geral do PCP defendeu hoje que o Orçamento do Estado suplementar aprovado sexta-feira para reagir às consequências da pandemia de covid-19 reflete “uma opção clara pelos interesses do grande capital”, negligenciando respostas imediatas aos trabalhadores em dificuldades.
Jerónimo de Sousa abordou o tema numa sessão comemorativa do centenário do nascimento de Mário Sacramento (1920-1969), partindo do exemplo desse “intrépido resistente antifascista e incansável combatente pela liberdade e democracia” para abordar como o seu exemplo “de intensa ação na vida prática” revela “lições para os combates de hoje”, sobretudo nas atuais e “mais exigentes” circunstâncias socioeconómicas da crise gerada pelo vírus SARS-CoV-2.
Referindo que estes são tempos de “agravamento de injustiças e desigualdades” porque “os trabalhadores são atingidos pelos efeitos da epidemia e pelo aproveitamento que fazem dela”, o líder dos comunistas criticou o Governo por, no seu Orçamento Suplementar, ter demonstrado que “escancarava as portas a medidas de favorecimento ao grande capital”.
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