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Jerónimo Martins, CTT e papeleiras sustentam PSI 20 que acompanha ganhos da Europa

Em Lisboa, treze empresas cotadas negoceiam em alta, três em queda e uma empresa negoceiam inalterada.
30 Agosto 2019, 09h16

O principal índice bolsista português (PSI 20) soma 0,51%, para 4.838,27 pontos, em linha com as principais praças europeias esta sexta-feira, 30 de agosto. Em Lisboa, treze empresas cotadas negoceiam em alta, três em queda e uma empresa negoceiam inalterada.

Os títulos da Jerónimo Martins (1,82%), do BCP (0,16%), da Pharol (0,74%), dos CTT (1,29%), da EDP Renováveis e das papeleiras Altri (1,33%) e Navigator (0,92%) sustentam a bolsa de Lisboa.

A cotação da Jerónimo Martins é o maior destaque da praça nacional, após a Goldman Sachs ter elevado a avaliação dos títulos da retalhista para 16,5 euros. O banco elogia o desempenho das operações da Jerónimo Martins na Polónia.

De acordo com os analistas do BPI, “o BCP continuará a negociar de forma volátil enquanto que a questão da conversão dos empréstimos em Francos Suíços em Zloty não ficar esclarecida”.

A Pharol negoceia em alta, depois de ter informado o mercado que comprou mais ações próprias durante a semana e apesar da suspensão dos direitos de voos do empresário Nelson Tanure, por falta de transparência nas suas participações.

Outro destaque do PSI 20 é a cotação da EDP Renováveis. A empresa liderada por João Manso Neto apresenta ganhos depois de ter anunciado que garantiu um contrato de 15 anos no leilão português de energia solar para a venda de eletricidade produzida pelo projeto Ribatejo.

Entre as principais congéneres europeias, os investidores mostram-se otimistas com a a resposta da China ao último aumento das tarifas por parte dos Estados Unidos, de que Pequim vai retaliar com mais tarifas alfandegárias.

Também a situação política italiana está a motivar os investidores europeus. A perspetiva da formação de um governo de coligação entre o Partido Democrata e o Movimento 5 Estrelas, afastando a Liga de Matteo Salvini, dá sinais de confiança ao mercado. É Giuseppe Conte, atual primeiro-ministro demissionário, que está mandatado  para formar um novo executivo.

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