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Jerónimo Martins puxa pela Bolsa. Europa fecha no verde

Tecnologia na linha da frente em dia de otimismo generalizado. As tréguas entre Trump e Xi Jinping, anunciadas durante a cimeira do G20, animaram o mercado de ações.
1 Julho 2019, 18h05

O PSI 20 fechou a valorizar 0,99% para 5.188,4 pontos com as ações da Jerónimo Martins a subirem 2,68% para 14,54 euros. Destaque para a Altri que subiu 2,05% para 6,23 euros.

A Semapa, Mota-Engil e da Galp registaram subidas de 1,62%, 1,68% e de 1,81% respetivamente (para 12,560 euros, 1,94 euros e 13,77 euros, respetivamente).

Mas as ações do BCP, da Navigator (1,55%) e da Sonae (1,71%) também se destacaram com subidas de mais de 1%. A Sonae Capital (1,51%),  depois do fecho, lançou uma OPA sobre a Futura Energias Inversiones.

O BCP fechou a subir 1,18% para 0,28 euros, no dia em que a JP Morgan elevou o preço-alvo destas ações em 20% para os 0,33 euros.

Em queda só a NOS (-0,52%), a EDP (-0,33%) e a EDP Renováveis (-0,11%).

As tréguas entre Trump e Xi Jinping anunciadas durante a cimeira do G20 animaram o mercado de ações, em especial os setores mais sensíveis às relações comerciais, como o Tecnológico, Automóvel e Recursos Naturais, explica o analista do Millennium BCP, Ramiro Loureiro.

“As techs apresentavam-se mesmo em máximos de 1 ano, isto depois dos EUA terem levantado a proibição de negócios com a Huawei”, diz a análise da Mtrader.

O FTSE 100 subiu 0,97% para 7.497,50 pontos; o CAC 40 avançou 0,52% para 5.567,9 pontos; DAX subiu 0,99% para 12.521,38 pontos; o IBEX valorizou 0,72% para 9.264,6 pontos e o FTSE MIB de Itália subiu 0,09% para 21.254 pontos.

O Stoxx 600 ganhou 0,78% para 387,87 pontos e o EuroStoxx 50 subiu 0,69% para 3.497,6 pontos.

Os dados menos apelativos da Indústria na Zona Euro, Reino Unido e China limitaram de certa forma os ganhos.

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 6,3 pontos base para 0,413%; a dívida espanhola cai 5,9 pontos base para 0,336% e a italiana desce 13,5 pontos base para 1,967% e a dívida alemã caiu 3 pontos base para -0,357%.

O euro cai 0,66% para 1,1298 dólares.

O petróleo Brent em Londres soma 0,65% para 65,16 dólares o barril.

O petróleo é quem mais beneficia do alívio das tensões comerciais mas também pelo acordo entre a Rússia e a Arábia Saudita para estender os cortes de produção.

 

 

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