João Ferreira, candidato presidencial com o apoio do PCP, realçou este domingo, em Lisboa que o Governo deve mobilizar todos os meios para dar resposta à situação pandémica no país, sem referir no entanto o recurso ao instrumento da requisição civil.
“Quem tem os dados é que tem de tomar essa decisão. É necessário garantir a resposta a todos aqueles que dela necessitem, não pode ser poupado nenhum meio para a assistência Covid-19 e para outras necessidades urgentes”, realçou o candidato.
Numa ação de campanha em Lisboa, que serviu para alertar para as condições dos trabalhadores por turnos, João Ferreira considera que “o Governo deve cuidar de mobilizar todo os meios” e que “o Orçamento do Estado prevê mobilização de meios e o recurso a privados se necessário”
Portugal conta com um total de 549.801 casos confirmados de Covid-19, mais 10.385 face ao dia anterior, revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado este domingo, 17 de janeiro. O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 8.861, registando-se mais 152 vítimas mortais nas últimas 24 horas.
“Voto em segurança é essencial”
O candidato apoiado pelo PCP foi instado a comentar as filas que se têm verificado este domingo, para o voto antecipado nas presidenciais.
João Ferreira começou por referir que a adesão a este voto antecipado “denota o interesse” no ato. Sobre as condições de segurança, o candidato comunista reconhece que “a espera não simpática” mas “é essencial que se garanta a defesa das pessoas”: “Temos de assegurar todas as condições para que se vote em segurança, isso é que o essencial”.
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