João Leão não descarta novo Orçamento Suplementar, mas só no final do ano

O ministro das Finanças, João Leão, admitiu que no final do ano poderá apresentar um novo Orçamento Suplementar, se for necessário, mas para já não antecipa alterações à proposta aprovada no Parlamento.

“Se for necessário, não teremos problemas em fazê-lo [apresentar um novo Orçamento Suplementar]. Mas neste momento ainda não antevemos a necessidade de isso vir a ser necessário.”, disse João Leão, na audição da Comissão de Orçamento e Finanças (COF), no Parlamento, esta quarta-feira, em resposta às questões colocadas pelos deputados do PSD Afonso Oliveira e Alberto Fonseca.

O ministro da tutela garantiu que “o Orçamento atual neste momento é suficiente face à evolução que se perspetiva”, ainda que tenha reiterado que “se houver necessidade, no final do ano, faremos uma nova alteração”.

“Mas neste momento não antecipamos essa necessidade”, vincou. Realçou ainda que “as projeções económicas têm sido feitas num contexto de elevada incerteza” e “têm sido atualizadas e com alterações significativas”, pelo que garantiu que o governo estará disposto, em função da evolução da pandemia e da conjuntura económica, a fazer as atualizações das projeções “que achar convenientes e no momento oportuno para o fazer”.

“Neste momento, e em função da evolução atual da conjuntura económica, ainda não antevemos uma necessidade de em função disso fazer uma rectificação ao Orçamento. O Orçamento atual e dada a evolução atual e as perspetivas que temos sobre a atividade económica não implicam e não necessitam de alteração ao Orçamento de Estado”, disse.

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