Na cerimónia da tomada de posse, o novo presidente angolano enumerou os países com quem quer colaborar e Portugal não foi incluído na lista. João Lourenço realçou que Angola irá considerar todos os que “respeitem” a soberania nacional.
“Angola dará primazia a importantes parceiros, tais como Estados Unidos da América, República Popular da China, a Federação Russa, a República Federativa do Brasil, a Índia, o Japão, a Alemanha, a Espanha, a Franca, a Itália, o Reino Unido, a Coreia do Sul e outros parceiros não menos importantes, desde que respeitem a nossa soberania”, disse João Lourenço, no discurso da tomada de posse, esta manhã, em Luanda, citado pela Lusa.
João Lourenço não fez qualquer referência a Portugal num período em que surgem notícias que as relações entre os dois países se encontram frágeis.
“Devemos continuar a pugnar pela manutenção de relações de amizade e cooperação com todos os povos do mundo, na base dos princípios da não-ingerência nos assuntos internos e na reciprocidade de vantagens, operando com todo os países para salvaguarda da paz, da Justiça e do progresso da humanidade”, acrescentou.
Defendeu ainda que o país “deve manter o seu papel de ator importante na manutenção da paz na sua sub-região, atuando de forma firme nas organizações das quais faz parte”, e acrescentou que a relação com os restantes países africanos de língua portuguesa “vai estar sempre presente nas opções” do Governo angolano.
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