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João Lourenço nega que pretende exonerar administrações da Sonangol

Segundo o presidente angolano, são muito raras as vezes que sociedade angolana se apercebe quando tenciona fazer mexidas, garantindo que “não mudou” e a sua forma de atuação e que as referidas informações são meras especulações.
24 Outubro 2021, 12h37

O Presidente angolano negou este sábado que pretenda exonerar os conselhos de administração da Sonangol e da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, considerando tratar-se de “mera especulação” e que é “muito discreto” na hora de fazer mudanças.

João Lourenço, que falava hoje aos jornalistas no final da sua visita ao distrito urbano dos Ramiros, sul de Luanda, onde participou da campanha de reflorestação dos mangais, disse que ao longo do seu mantado tem sido “muito discreto” nas suas “jogadas”.

“Se repararem a minha forma de atuação, nestes quatro anos de mandato, eu costumo a ser muito discreto na hora de fazer mudanças, são muito raros os casos em que com alguma antecedência a sociedade se apercebe da jogada que eu pretendo fazer neste ou naquele sector”, afirmou o Presidente angolano.

Respondendo aos jornalistas quando questionado sobre a alegada pretensão de exonerar os conselhos de administração da petrolífera estatal Sonangol e da ANPG, como noticiam alguns sites angolanos, o Presidente angolano negou tal intenção.

Segundo João Lourenço, são muito raras as vezes que sociedade angolana se apercebe quando tenciona fazer mexidas, garantindo que “não mudou” e a sua forma de atuação e que as referidas informações são meras especulações.

“Portanto, não mudei de forma de atuação o que significa dizer que o que se vem dizendo, há algum tempo, em relação a mexidas quer na direção da Sonangol quer na ANPG é mera especulação, deixa-los falar porque não vai acontecer”, assegurou.

João Lourenço esteve ontem presente na assinatura de um acordo de cooperação entre a Sonangol e a associação Otchiva, que trabalha na plantação e conservação dos mangais, que visa a implementação do projeto “Carbono Azul” para a reflorestação dos mangais.

O chefe de Estado angolano, a sua esposa e demais membros da sua delegação plantaram igualmente algumas sementes de mangais na zona litoral da comunidade de Tapu, distrito urbano dos Ramiros, sul de Luanda.

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