[weglot_switcher]

Joe Biden concentra-se na recuperação económica enquanto Trump continua preso nas eleições

Enquanto Joe Biden prepara para ocupar a presidência na Casa Branca, Donald Trump continua a dizer que as eleições que o impediram de conseguir um segundo mandato foram fraudulentas.
  • Twitter Joe Biden
16 Novembro 2020, 12h40

O presidente-eleito norte-americano, Joe Biden, vai hoje anunciar que o foco da sua presidência vai ser reavivar a economia dos Estados Unidos da América depois de ter sido fortemente atingida pela pandemia da Covid-19, revela a “Reuters”.

Com o número de casos de infeção a aumentar no território, e depois de terem ultrapassado o limiar dos 11 milhões de casos, Joe Biden irá realizar um discurso no estado onde nasceu, em Delaware, sobre a reconstrução económica dos Estados Unidos, uma vez que todo o território perdeu milhões de empregos devido ao encerramento do país.

Biden já criou uma equipa de intervenção para combater a Covid-19, sendo esta uma das suas primeiras decisões após ser eleito como o próximo presidente dos Estados Unidos. Durante esta semana, a equipa criada por Biden vai reunir-se com as farmacêuticas que se encontram a desenvolver vacina contra a Covid-19, numa preparação para os desafios logísticos que o país deve enfrentar na aquisição e distribuição da vacina.

Por sua vez, e enquanto Joe Biden prepara para ocupar a presidência na Casa Branca a 20 de janeiro, Donald Trump continua a dizer que as eleições que o impediram de conseguir um segundo mandato foram fraudulentas. As autoridades responsáveis pelas eleições já vieram a público dizer que não se verificam quaisquer irregularidades, obrigando Donald Trump a voltar-se para o Twitter para sustentar que continua a não aceitar o resultado das eleições.

De acordo com os últimos dados, Biden derrotou Trump por uma margem de 306 para 232 no Colégio Eleitoral, a mesma margem por que Trump derrotou Hillary Clinton nas eleições de 2016. Atualmente, Biden está à frente do presidente por 5,5 milhões de votos, um valor que ainda não está encerrado porque ainda existem votos a ser contados e alguns estados estão a recontar cédulas devido às dúvidas de Trump.

Por esta altura, Biden já deveria ter acesso às pastas confidenciais e a escritórios da Casa Branca, bem como ao financiamento do Congresso, de forma a que uma transição suave fosse realizada até janeiro mas a administração de Trump, que também se recusa a aceitar a vitória do democrata, está a negar o acesso da equipa de Biden às instalações e ao dinheiro.

A equipa de intervenção de Biden sustenta que a recusa da administração de Trump em iniciar uma transição suave já começou a afetar a resposta do governo à crise gerada por Covid-19 e ao aumento do número de infeções.

O presidente-eleito já sublinhou que a crise de saúde atualmente em vigência é uma das suas prioridades máximas enquanto presidente dos Estados Unidos, prometendo agir ainda antes de assumir o lugar na Sala Oval da Casa Branca.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.