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Jorge Jesus confiante em vencer prova “que tem o mesmo prestígio da ‘Champions’”

O treinador do Flamengo, o português Jorge Jesus, manifestou-se “confiante” num triunfo sobre os argentinos do River Plate, na final da Taça Libertadores de futebol, uma competição que tem “o mesmo prestígio” da Liga dos Campeões europeus.
  • Susana Vera/Reuters
23 Novembro 2019, 16h46

“No dia em que decidi vir para o Flamengo, num almoço com a minha equipa técnica, disse-lhes para prepararem as malas, porque íamos trabalhar para o Brasil e íamos ser finalistas da Libertadores. Vínhamos com essa ideia”, afirmou Jorge Jesus, em conferência de imprensa, esta sexta-feira.

O técnico do Flamengo falava na antevisão da final da Libertadores, que vai opor o conjunto do Rio de Janeiro aos argentinos do River Plate, detentores do troféu, em Lima, no Peru.

“Sentimos felicidade por estarmos na final e muita confiança, sabendo que vamos encontrar um rival muito forte, com mais experiência do que nós nesta competição e que vai disputar a terceira final [nos últimos cinco anos]. Mas não nos assustamos com isso. Sabemos o nosso valor e o que somos capazes de fazer”, salientou.

Jorge Jesus considerou que a Taça Libertadores tem “um prestígio igual à ‘Champions’ [Liga dos Campeões europeus]”, pelo que o Flamengo está “próximo de atingir um objetivo muito importante”.

De resto, o treinador português, de 65 anos, reforçou um desejo antigo: “Claro que ainda penso chegar à final da ‘Champions’.”

Jesus referiu que a final da Libertadores vai opor “duas equipas com muitos aspetos parecidos no jogo ofensivo, mas completamente opostas defensivamente” e alinhou pelo diapasão do treinador do River Plate, Marcelo Gallardo, revelando igualmente o ‘onze’ que vai entrar de início no Estádio Monumental, em Lima.

“Se não acontecer nada até à hora do jogo, vai ser a mesma equipa que tem vindo a jogar: Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí, Filipe Luís, Willian Arão, Gerson, Éverton Ribeiro, De Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabriel Barbosa. É a constituição que dá mais segurança e, numa final, um treinador não vai inventar nada”, revelou.

Por outro lado, esquivou-se a responder à possibilidade de abandonar o Flamengo, caso vença a Libertadores: “Não é altura para falarmos nisso. Tenho contrato com o Flamengo até junho.”

Ao lado do técnico na conferência de imprensa esteve Éverton Ribeiro, um dos ‘capitães’ do Flamengo, que destacou “o momento único” que o clube está a viver.

“Temos a chance de levantar a Taça. É o maior objetivo do nosso ano, entrar na história do Flamengo. Sabemos as dificuldades que vamos ter, mas também sabemos o quanto trabalhámos para chegar aqui. Estamos preparados para fazer um grande jogo”, observou o médio criativo, de 30 anos.

Perante um adversário “muito competente, que tem chegado às finais e sido campeão”, Everton antecipou um “jogo disputado, por ser uma final”, ainda que acredite que ambas as equipas estão “preparadas para jogar futebol”.

Flamengo, vencedor da prova em 1981, e River Plate, campeão em 1986, 1996, 2015 e 2018, disputam a final da 60.ª Taça Libertadores este sábado, a partir das 20h00 (hora de Lisboa), no Estádio Monumental, no Peru.

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