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Jorge Jesus: “Mandar é fácil, saber mandar é que é difícil”

Jorge Jesus, que salientou o facto de ter assinado um acordo de confidencialidade que o impede de falar sobre o que se passou no clube nos últimos três meses, falou sobre “Liderança e Multiculturalidade”, num evento promovido pelo ICPT – International Club of Portugal.
  • Susana Vera/Reuters
8 Junho 2018, 15h04

O treinador Jorge Jesus, ex-responsável pelo equipa de futebol do Porting e atual técnico do Al-Hilal, da Arábia Saudita, considera que os líderes têm de ter algo de especial para poderem exercer essa liderança. “Mandar é fácil, saber mandar é que é difícil”, afirmou, numa conferência do ICPT, sobre liderança, com a sua passagem pelo Sporting Clube de Portugal em “pano de fundo”.

Jorge Jesus, que salientou o facto de ter assinado um acordo de confidencialidade que o impede de falar sobre o que se passou no clube nos últimos três meses, falou sobre “Liderança e Multiculturalidade”, num evento promovido pelo ICPT – International Club of Portugal.

“Os líderes são potencializáveis mas têm que ter algo no ADN, algo especial”, disse.

Apesar do mencionado acordo de confidencialidade, foram várias as questões colocadas sobre a experiência nos “leões” e sobre como se deve pautar a relação entre hiearquias. Sem mencionar o presidente do Sporting CP, Jesus defendeu que “não existem bons presidentes sem bons treinadores, nem bons treinadores sem bons jogadores”.

Referindo-se à nova experiência, no Al-Hilal, Jesus realçou uma cláusula que determina o respeito pelo adversário e cuja violação pode levar à rescisão de contrato. “Os dirigentes e treinadores do nosso futebol têm de mudar o discurso para não descredibilizar a modalidade”, disse.

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