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Josef Pwag: quando Kim Jong-un era ‘brasileiro’ e viajava com passaporte falso

Esta prova “mostra o desejo de viajar” da cúpula norte-coreana e reflete a intenção da família Kim “para planear uma possível rota de fuga”, de acordo com as autoridades ligadas à investigação.
28 Fevereiro 2018, 19h13

O atual dirigente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o seu pai (o falecido Kim Jong-il), utilizaram passaportes brasileiros falsos nos anos 90 para solicitar vistos com os quais poderiam entrar em países ocidentais, segundo a Reuters.

“Utilizaram passaportes brasileiros, como mostram claramente as fotografias de Kim Jong-un e Kim Jong-il, para obter vistos de embaixadas estrangeiras”, confirmou à Reuters uma fonte ligada a esta investigação.

De acordo com os depoimentos recolhidos, esta prova “mostra o desejo de viajar” da cúpula norte-coreana e reflete a intenção da família Kim “para planear uma possível rota de fuga”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil assegurou que se encontra a investigar estas situação, sendo que fonte governamental terá reconhecido que os passaportes em questão eram documentos legais quando foram enviados em branco para o consulado para a sua emissão.

Estes passaportes podem ter sido utilizados para viagens ao Brasil, Japão, e Hong Kong, realçam algumas fontes consultadas pela Reuters. O diário japonês “Yomiuri Shimbun” fez uma notícia em 2011 onde realçou de Kim Jong-un terá visitado Tóquio em 1991, quando era criança, usando um passaporte brasileiro.

Os passaportes, com um prazo de validade de dez anos, têm um selo que diz “Embaixada do Brasil em Praga”. A tecnologia de reconhecimento facial permitiu confirmar que as duas fotografias incluídas nestes documentos eram de Kim Jong-un e do seu pai.

O documento do atual máximo dirigente norte-coreano foi emitido com o nome de Josef Pwag nascido a 1 de fevereiro de 1983.

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