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JPP denuncia contradições do CDS-PP na saúde, impostos e portos da Madeira

O JPP refere que o CDS-PP na oposição apresenta progresso nas taxas de IVA e depois no Governo tem uma regressão.
21 Janeiro 2020, 10h44

O JPP juntou-se ao PS na denúncia das contradições do CDS-PP enquanto estava na oposição e agora quando integra o executivo madeirense, onde se inclui a saúde, impostos e os portos, durante o debate na especialidade do Orçamento Regional e o Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira (PIDDAR), que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira..

“Em dezembro de 2018 o CDS-PP defendia a redução do IVA para 4%, 11% e 21% e em agosto de 2019 para os 4%,8%, e 18″. A progressão é mais significativa quanto mais perto das eleições. Quando está no Governo sucede uma regressão. Isto é uma contradição”, disse Élvio Sousa, deputado do JPP, sobre as posições defendidas o IVA, do CDS-PP na oposição e agora no Governo.

Élvio Sousa abordou ainda o complemento social de reforma, defendido pelo CDS-PP em dezembro 2018, que agora não está no Orçamento Regional.

“Na saúde o reforço no orçamento para a recuperação de cirurgias é de 2,3 milhões face a 2019. A proposta do CDS-PP era de três milhões de euros e de 1,5 milhões de euros para médicos de famílias”, disse o deputado do JPP.

“Onde está a redução da factura portuária. Defendia que deveria existir pagamentos de contrapartidas para o actual operador da operação portuária”, disse Élvio Sousa.

Em resposta ao JPP, Rui Barreto disse que o Orçamento Regional tem um  complemento para idosos de 880 mil euros. “Aguarde a seu tempo saberá o que cada idoso terá a mais”, afirmou.

Rui Barreto disse ainda que as receitas fiscais que o Governo Regional recebe se deve traduzir na diminuição das desigualdades, no alargamento da rede de cuidados continuados, no apoio às creches, na recuperação das cirurgias. “Os bons números da economia servem para reduzir as desigualdades”, afirma Rui Barreto.

Sobre a utilização dos portos, Rui Barreto referiu que deve haver contrapartidas na taxa de uso do porto de Caniçal. “O Governo Regional está a estudar o modelo e garanto que vai haver contrapartidas para quem utilize, fomentando a concorrência, e com isso se reduza o custo das mercadorias para os madeirenses”, sublinhou Rui Barreto.

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