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JPP diz que Programa de Governo é de “boas intenções e idealista”

O JPP referiu que o Programa de Governo para a Madeira, é “mais generalista e mais vago”, e que extrai uma das condicionantes da economia, como os custos de transportes.
11 Novembro 2019, 10h51

O JPP disse que o Programa de Governo, para a Madeira, tem boas intenções, é idealista, sobretudo quando comprado com o de 2015, durante a discussão do documento que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira, que se realiza entre segunda-feira e quarta-feira.

“É mais generalista e mais vago, embora não seja uma crítica destrutiva”, disse Élvio Sousa, deputado do JPP, sobre o Programa de Governo. Élvio Sousa acrescentou que este Programa de Governo, como resultado de uma coligação entre PSD e CDS-PP, “não queira assumir compromissos específicos”, quando comparado com os programas eleitorais apresentados pelos sociais democratas e centristas, que pode deixar em xeque declarações anteriores.

O deputado do JPP disse que na discussão do Programa de Governo da Assembleia Regional o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, “assumiu mais compromissos específicos” do que no programa de Governo.

Élvio Sousa sublinhou que o Programa de Governo extrai uma das condicionantes da economia, como os custos de transportes.

Albuquerque em resposta ao deputado do JPP disse que o programa do executivo madeirense tem uma margem para “intervenção mais generalista”, porque “desapareceu um pouco aqueles princípios mais quantificados”.

O líder do executivo madeirense disse que o objectivo é tomar medidas no sentido de “melhorar as exportações e o preço” da operações portuárias.

Albuquerque disse ainda, em resposta ao JPP, que não se “refugiou”, lembrando a Élvio Sousa que decorre em tribunal um processo de litígio relativamente à operação portuária.

“Isto não é refúgio é constatação”, reforçou.

Albuquerque disse que vai reduzir os custos da operação portuária, para além da redução de Tup carga. “4,5 milhões de euros é dinheiro. É uma redução”, disse.

O governante acrescentou que o executivo quer garantir que a operação portuária na Madeira vá ser paga. “Precisamos encontrar mecanismos de garantir que a falta de escala na operação possa ser compensada para as nossas empresas. Uma das formas de o fazer é apoiar de forma direta ou indireta as operações de exportações”, disse Albuquerque, sobre a operação portuária.

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