O JPP, através do deputado Élvio Sousa, diz que é preciso combater a “excessiva burocracia” constante nos programas de apoio que têm sido anunciados para combater os efeitos da pandemia. O parlamentar disse ser de bom senso existirem linhas de apoio, sobretudo a fundo perdido para atenuar a crise das empresas e a perda de postos de trabalho, tendo em conta que o turismo representa 17% do emprego da região, face à diminuição do volume de negócios das empresas, e as perdas de 120 milhões que têm sido registadas na economia regional.
Durante a intervenção na sessão plenária, que decorre na Assembleia da Madeira, que discutiu um programa de apoio a empresas, que atinge os 65 milhões de euros, sendo 70% das verbas alocadas ao turismo, proposto pelo PS, Élvio Sousa alertou que “infelizmente a economia regional está muito dependente do exterior”, reforçando que “sem apoios estatais ou regionais” é muito difícil alavancar o tecido empresarial e manter simultaneamente postos de trabalho, referindo que a economia regional está assente na construção civil, hotelaria e o Centro Internacional de Negócios (CINM), ou Zona Franca da Madeira.
“Se existir entendimento político, este projeto do PS pode ser melhorado, complementando outras linhas de apoio que estão ativas. A burocracia é adversário a combater para além da pandemia. Os empresários queixam-se daa excessiva burocracia”, afirmou o deputado do JPP.
Élvio Sousa defendeu também incentivos para criar novas rotas aéreas.
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