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JPP quer ferry entre a Madeira e o Continente e solução para listas de espera na Saúde no Orçamento Regional

Quanto ao setor económico, o JPP considera fundamental para recuperação das empresas que haja medidas de apoio e de reforço do tecido empresarial, com particular atenção às pequenas e médias empresas.
15 Outubro 2021, 12h06

Entre as prioridades deste Orçamento para o Juntos pelo Povo (JPP) está a ligação marítima de passageiros entre a Madeira e o Continente, bem como a alocação de “uma verba significativa para solucionar as longas listas de espera do Serviço Regional de Saúde”, refere o deputado Rafael Nunes.

O Grupo Parlamentar do JPP esteve reunido na passada quinta-feira, 14 de outubro, com o Secretário Regional das Finanças, Rogério Gouveia, no âmbito da preparação do Orçamento Regional para 2022.

“No setor dos transportes, o JPP quer ver cumprida a promessa do PSD e do CDS na criação de uma ligação marítima anual Madeira – Continente e caso isso não se reflita no Orçamento, o JPP irá propô-la em sede de especialidade”, refere o deputado.

Quanto ao setor económico, o JPP considera fundamental para recuperação das empresas que haja medidas de apoio e de reforço do tecido empresarial, com particular atenção às pequenas e médias empresas. “Uma maior abrangência em termos de empresas aos apoios criados pelo Governo seria igualmente pertinente”, destaca Rafael Nunes.

“O JPP é um partido responsável e vai apresentar políticas que compensem qualquer despesa, com a criação de receita ou com a diminuição da despesa em outras áreas que entende serem supérfluas, as chamadas ‘gorduras’ do Governo Regional. Não podemos aceitar que se gastem 21 milhões de euros com nomeados políticos, assim como não podemos aceitar injeções financeiras em Sociedades de Desenvolvimento, falidas, incapazes de comprovar o seu benefício para a sociedade”, realça.

Relativamente às parcerias público-privadas rodoviárias, num valor total que ascenderá os dois mil milhões de euros, o partido entende que o valor tem de ser reequacionado, entendendo que existem outras prioridades.

“Consideramos, também, uma situação vergonhosa gastar 81 milhões de euros em despesas de representação, um valor que ultrapassa os orçamentos anuais de algumas Secretarias Regionais e o JPP não irá compactuar com essa situação”, salienta, por fim.

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