[weglot_switcher]

JPP reivindica abertura de processo de investigação sobre projeto florestal do Sítio da Pedra Ruiva

O JPP vai pedir numa primeira fase, “todos os documentos que suportam as candidaturas; vamos suscitar as necessárias audições parlamentares às entidades envolvidas, e vamos requerer, rapidamente, a presença do Presidente do Governo no Parlamento para explicar todos os detalhes desta situação”.
13 Agosto 2020, 11h46

O JPP reivindicou a abertura de um processo de investigação sobre um projeto do PRODERAM 2020, localizado no Sítio da Pedra Ruiva, no âmbito das ações de Florestação e Criação de Zonas Arborizadas e de Apoio à Prevenção de Floresta contra Incêndios Florestais.

“Este projeto de intervenção florestal tem suscitado muitas dúvidas, entre as quais a reivindicação das populações pela posse de terras que são da sua propriedade e pelo usufruto de águas de nascentes, uma situação que no entender do JPP deverá merecer, rapidamente, um processo de inquirição e de investigação. Como se costuma dizer onde há fumo, há fogo”, explicou Élvio Sousa, deputado do JPP.

O deputado do JPP diz que segundo os depoimentos da população estará em causa uma situação de injustiça sobre as população “o que obriga a que todo o projeto seja passado a pente fino”. Élvio Sousa diz que o JPP vai pedir numa primeira fase, “todos os documentos que suportam as candidaturas; vamos suscitar as necessárias audições parlamentares às entidades envolvidas, e vamos requerer, rapidamente, a presença do Presidente do Governo no Parlamento para explicar todos os detalhes desta situação”.

Élvio Sousa espera que o Governo da Madeira “não se esconda” e “não dificulte a cedência de documentação que envolve dinheiros públicos, e que esteja disponível para tirar todas as dúvidas aos representantes da população”.

O deputado do JPP espera que o assunto deve ser esclarecido até ao último pormenor, acrescentando que o JPP in loco verificou “inacreditavelmente, casos em que caminhos seculares, com serventia a terrenos particulares, foram fechados com portas de arame farpado; impedindo a circulação de pessoas e bens, e tudo isto perante a apatia de diversas instituições que devem acautelar o interesse público”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.