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Juncker vai propor criação de uma polícia costeira comum

Segundo a agência de notícias espanhola Efe, que teve acesso ao rascunho da intervenção do presidente da Comissão Europeia, este vai propor uma polícia comunitária costeira, que permita que as autoridades nacionais tenham apoio da CE no terreno.
  • © European Union / Photo: Etienne Ansotte
12 Setembro 2018, 07h56

O presidente da Comissão Europeia (CE) vai propor esta quarta-feira, no último discurso sobre o estado da UE, a criação de uma polícia costeira comunitária e medidas que alavanquem o euro no mercado de transações financeiras internacionais.

Segundo a agência de notícias espanhola Efe, que teve acesso ao rascunho da intervenção de Jean-Claude Juncker, este vai propor uma polícia comunitária costeira, que permita que as autoridades nacionais tenham apoio da CE no terreno.

Por outro lado, o presidente da CE vai defender medidas para que o euro seja também a moeda das operações financeiras internacionais, de forma a alterar o paradigma que estabelece que o mercado de transações é realizado em dólares.

Juncker não vai mencionar qualquer líder ou partido europeu, mas planeia mostrar a sua preocupação pelo “tom duro” e a “linguagem de ódio” que está a ganhar terreno nas discussões políticas.

Outras medidas serão abordadas por Juncker: um acordo de livre comércio entre a UE e África, a iniciativa popular de abolição da mudança de hora e um novo regulamento para combater a manipulação eleitoral, relevante no contexto das eleições europeias, de acordo com a Efe.

A oito meses das eleições europeias de maio de 2019, o Parlamento Europeu debate o estado da UE com Juncker, que deverá sublinhar o impacto das medidas propostas pelo executivo comunitário nas suas dez áreas prioritárias e anunciar o que a CE pretende ainda alcançar antes do final do seu mandato.

O quarto e último discurso do político luxemburguês sobre o estado da UE tem início agendado para as 09:00 (08:00 em Lisboa), seguindo-se um debate com os eurodeputados, no qual se espera que estes façam um balanço dos resultados da “Comissão Juncker” até à data e definam as prioridades a alcançar pelo bloco comunitário antes de maio de 2019.

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