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Justiça investiga três dos candidatos do PSD a deputados na Assembleia da República

Em causa estão crimes de corrupção, abuso de poder e falsidade informática. Visados são obrigados a apresentar demissão, caso sejam condenados. Direção do PSD recusa “julgamentos em praça pública”.
18 Agosto 2019, 10h00

Três dos 331 candidatos do PSD a deputados que constam das listas fechadas esta semana (em ambiente de contestação interna) estão a ser investigados pela Justiça pela prática de crimes como corrupção, participação económica e abuso de poder. Caso sejam condenados em primeira instância, a direção social-democrata quer que suspendam funções, obrigando a eventuais mexidas naquela que será a futura bancada parlamentar ‘laranja’.

Rui Silva, Emília Cerqueira e Carlos Eduardo Reis são os três nomes que constam nas listas do PSD aprovadas pela Comissão Política Nacional (e ratificadas pelo Conselho Nacional) e que estão na mira das autoridades judiciais. Escolhidos para lugares considerados elegíveis, tiveram de assinar um compromisso de honra em como suspendem automaticamente o cargo, caso sejam condenados pelos crimes de que são suspeitos. Se a sentença transitar depois em julgado, a direção do PSD quer que apresentem logo a demissão.

Artigo publicado na edição semanal de 2 de agosto, de 2019, do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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