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Kamala Harris apoiou descriminalização de marijuana e o mercado reagiu

Durante o debate de vice-presidentes, na passada quarta-feira, Harris admitiu que a administração Biden também irá eliminar os registos criminais de cidadãos que tenham sido condenados por crimes relacionados com marijuana
9 Outubro 2020, 11h32

A candidata democrata a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou que se Joe Biden fosse eleito presidente o consumo de marijuana seria descriminalizado a nível federal, tendo os mercados reagido imediatamente ao estímulo, avança a “Reuters”.

Durante o debate de vice-presidentes, na passada quarta-feira, Harris admitiu que a administração Biden também irá eliminar os registos criminais de cidadãos que tenham sido condenados por crimes relacionados com marijuana. A descriminalização a nível federal implica que todos os estados têm de aplicar a mesma lei.

A Alternative Harvest ETF subiu 5,5% na bolsa, marcando a sua melhor sessão desde o início de junho. A Tilray, empresa canadiana presente em Portugal, valorizou 19,2% no índice de Nasdaq. As ações da Canopy Growth Corp subiram 13,03%, as da Aphria Inc aumentaram 10,24% e as da Aurora Cannabis Inc valorizaram 9,97%.

Muitos estados norte-americanos legalizaram o uso medicinal da marijuana, mas o governo continua a descriminalizar o seu uso, sendo que a maioria das entidades bancárias recusam trabalhar com a indústria da canábis.

Kamala Harris é a principal patrocinadora da Lei da Oportunidade e Reinvestimento de Marijuana, sendo apoiante da descriminalização muito antes de se ter juntado à campanha presidencial de Joe Biden.

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