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Khashoggi: Parlamento Europeu pede a aliados para não venderem armas à Arábia Saudita

A assembleia europeia exortou, assim, os Estados-Membros a adotarem uma posição comum no Conselho, impondo um embargo de armas à escala da UE à Arábia Saudita.
25 Outubro 2018, 17h25

O Parlamento Europeu pediu hoje aos Estados-membros da União Europeia (UE) que imponham um embargo de armas à Arábia Saudita, após o homicídio do jornalista Jamal Khashoggi. A resolução, aprovada por 325 votos a favor, um contra e 19 abstenções, nota que “o controlo absoluto exercido por Mohammad Bin Salman Al Saud [príncipe herdeiro da Arábia Saudita] sobre os serviços de segurança torna altamente improvável que uma operação tivesse sido conduzida sem o seu conhecimento”.

Segundo o estudo mais recente sobre esta questão, publicado em fevereiro e referente ao ano de 2016, são 15 os países da União Europeia que venderam armas à Arábia Saudita: Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Holanda, Roménia, Espanha, Suécia e Reino Unido.

Na resolução hoje aprovada, os eurodeputados pedem também à chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e aos Estados-Membros que se preparem para impor sanções específicas, incluindo a proibição de vistos e o congelamento de bens, a cidadãos sauditas, bem como sanções por desrespeito dos direitos humanos à Arábia Saudita, quando os factos forem apurados.

Hoje, o procurador-geral saudita admitiu que, segundo as informações fornecidas pela Turquia, os suspeitos do assassínio do jornalista premeditaram o ato.

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