[weglot_switcher]

Vacinação contra a gripe antecipada para setembro devido à Covid-19, realça Lacerda Sales

O governante entende que a vacina contra a gripe sazonal, “este ano, é ainda mais necessária”, devido ao contexto pandémico em que o país está inserido.
  • Lusa
28 Setembro 2020, 14h29

O início da campanha de vacinação contra a gripe sazonal foi antecipado para o mês de setembro, devido à disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2 ), segundo explicou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, durante a conferência de imprensa da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia da Covid-19, esta segunda-feira.

“Começa hoje a primeira fase de vacinação contra a gripe. É a primeira vez que tem início ainda em setembro, com vista a minimizar a circulação da gripe sazonal do SARS-CoV-2”, disse Lacerda Sales. O governante entende que a vacina contra a gripe sazonal, “este ano, é ainda mais necessária”, devido ao contexto pandémico em que o país está inserido.

A gripe sazonal é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.

A campanha de vacinação do Serviço Nacional de Saúde, habitualmente, tinha início no dia 15 de outubro. Este ano, a primeira fase tem disponíveis 350 mil vacinas para “os profissionais de saúde que prestam serviço ao público, grávidas e idosos residentes em lares”.

Para promover uma campanha bem sucedida, “as ordens dos enfermeiros, dos farmacêuticos e dos médicos uniram-se ao Ministério da Saúde, através da DGS, no desenvolvimento e suporte financeiro de uma campanha de comunicação para que ninguém dos grupos de risco identificados fique por vacinar este ano”, acrescentou o governante. O mote da campanha é “Vacine-se por si, vacine-se pelos outros”.

A segunda fase arranca no dia 19 de outubro, passando a abranger pessoas com 65 ou mais anos e pessoas com doenças crónicas.

Lacerda Sales reiterou a existência de dois milhões de vacinas, adquiridas pelo Serviço Nacional de Saúde, e que “chegarão em tranches”

“Ou seja, as pessoas não serão todas vacinadas de uma vez. É um processo organizativo dos cuidados de saúde primários que decorrerá até ao final do ano”, adiantou.

“Este ano cerca de 10% das vacinas reservadas à população com mais de 65 anos poderão ser administradas em duas mil  farmácias, graças à Associação Nacional de Farmácias e Associação Farmácias de Portugal, em regime de complementaridade com o Serviço Nacional de Saúde”, rematou Lacerda Sales.

Portugal regista hoje um total de 74.029 casos confirmados da Covid-19, mais 425 face a sexta-feira, segundo o boletim epidemiológico da DGS divulgado esta segunda-feira, 28 de setembro. O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 1.957, registando-se mais quatro vítimas mortais nas últimas 24 horas.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.