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Lava-Jato, ferida por suspeitas e Moro mais longe do Supremo

Sergio Moro é o maior trunfo de Bolsonaro, mas o presidente brasileiro tardou a sair em sua defesa e foi pouco efusivo ao fazê-lo. É a primeira grande crise do executivo e põe processos judiciais em causa.
18 Junho 2019, 09h30

As suspeitas que recaíram nos últimos dias sobre o processo Lava-Jato – no fundo, que este pode ter sido direcionado com fins políticos – podem ter ferido de morte o megaprocesso que se arrasta desde março de 2014, deitando por terra a tentativa de estancar e levar à justiça os responsáveis pelo plano de corrupção que para todos os efeitos manchou a vida social, económica e política brasileira na última década.

Após o site The Intercept Brasil ter publicado uma série de mensagens trocadas entre 2015 e 2018 entre Sergio Moro, então juiz responsável pelo julgamento dos casos de corrupção, e o procurador Deltan Dallagnol, que chefiava as investigações, vários arguidos e investigados parecem estar a preparar-se para pedir a anulação das investigações.

O caso é de tal forma passível de se transformar de megaprocesso num megaproblema político, que o próprio presidente, Jair Bolsonaro – normalmente muito rápido a fazer declarações sobre casos polémicos – preferiu desta vez pensar duas vezes antes de disparar tuítes.

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