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Legisladores norte-americanos “culpam” príncipe herdeiro saudita pelo assassinato de Khashoggi

“Eu acho que ele fez isso? Sim, acho que ele fez isso ”, referiu o senador republicano Bob Corker, presidente do Comité de Relações Externas do Senado norte-americano, numa entrevista ao canal televisivo “CNN”.
21 Outubro 2018, 20h21

Os principais legisladores dos EUA acreditam que o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, terá ordenado a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, isto apesar do governo de Donald Trump manter uma postura mais cautelosa, de acordo com a agência “Reuters.

“Eu acho que ele fez isso? Sim, acho que ele fez isso ”, referiu o senador republicano Bob Corker, presidente do Comité de Relações Externas do Senado, em entrevista à “CNN”, este domingo, 21 de outubro.

Bob Corker, afirmou ter recebido uma informação secreta sobre o caso na última sexta-feira, esperando que as investigações fossem concluídas e que a Turquia compartilhasse as gravações de voz do assassinato de Khashoggi no consulado saudita em Istambul há duas semanas.

No entanto, Bob Corker salientou que acredita que o assassinato foi dirigido pelo príncipe herdeiro Mohammed, que consolidou o poder no maior exportador mundial de petróleo.

“Vamos deixar as coisas acontecerem, mas o meu palpite é que no final do dia os Estados Unidos e o resto do mundo vão acreditar que ele [Mohammed] fez isso”, referiu.

O príncipe herdeiro Mohammed já negou o envolvimento no desaparecimento de Khashoggi, um forte crítico da suas políticas. O ministro das Relações Externas sauditas, Adel al-Jubeir, foi à televisão dos EUA e insistiu que a morte foi um erro, e procurou proteger o poderoso príncipe da crise crescente.

No passado sábado, Donald Trump juntou-se aos líderes europeus para pressionar a Arábia Saudita para mais respostas depois destes terem alterado a versão da história e reconhecerem que o jornalista morreu no consulado.

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