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Legislativas: pequenos partidos com mais facilidade em eleger deputados em Lisboa e Porto

Em causa está a oscilação de eleitores. No Porto, o número de mandatos cresceu de 39 para 40 e em Lisboa de 47 para 48. Quem ficou a perder foram os círculos de Viseu (cai de nove para oito) e Guarda (desce de quatro para três).
10 Setembro 2019, 09h54

As possibilidades dos pequenos partidos elegerem, pelo menos, um deputado nas eleições legislativas de 6 de outubro aumentaram, tendo em conta o crescimento do número de mandatos nos círculos eleitorais do Porto e de Lisboa para mais um, deu conta o “Jornal de Notícias” esta terça-feira, 10 de setembro.

De acordo com o mapa de distribuição de mandatos pelos círculos eleitorais, no Porto e Lisboa diminui o número de votos necessários para os pequenos partidos elegeram alguém.

Em causa, está a oscilação de eleitores. No Porto, o número de mandatos cresceu de 39 para 40 e em Lisboa de 47 para 48. Quem ficou a perder foram os círculos de Viseu (cai de nove para oito) e Guarda (desce de quatro para três).

Citado pelo JN, o politólogo António Costa Pinto disse que, em Lisboa e no Porto, “aumenta a competitividade eleitoral”, embora admita que os dois novos mandatos disponíveis naqueles círculos beneficie os partidos mais pequenos, já que “diminui o número votos necessários para eleger um deputado”.

“Os novos partidos e os pequenos partidos terão mais possibilidade de eleger um deputado, quer em Lisboa quer no Porto, porque o método d’Hondt baixa o limiar mínimo para eleger um deputado nestes dois círculos”, defendeu o professor catedrático do ISEG Paulo Trigo Pereira, por sua vez.

Situação inversa verifica-se nos círculos de Viseu e Guarda, que viram o número de mandatos decrescer. “A diminuição em mandatos dos círculos  eleitorais favorece sempre relativamente o maior partido nesse círculo”, disse Trigo Pereira ao JN.

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