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‘Libra’: Moeda digital do Facebook chega em 2020

Desta parceria fazem parte empresas como a Uber, PayPal, Visa, MasterCard, Vodafone, eBay, Spotify, Lyft, Booking Holding, Mercado Libre e Stripe, e o propósito da união é fazer com que os utilizadores realizem transferências com a moeda virtual.
18 Junho 2019, 11h10

A rede social detida por Mark Zuckerberg anunciou esta terça-feira, 18 de junho, a criação de um novo consórcio com várias empresas de diferentes setores, cujo objetivo é lançar uma a criptomoeda ‘Libra’, que apenas deverá ser lançada no próximo ano, segundo avança o ‘The Wall Street Journal’.

Desta parceria fazem parte empresas como a Uber, PayPal, Visa, MasterCard, Vodafone, eBay, Spotify, Lyft e a Booking Holding, sendo que o propósito da união é fazer com que os utilizadores realizem transferências com a moeda virtual, dentro ou fora das aplicações do Facebook, onde se incluem Instagram e Whatsapp.

De acordo com o jornal norte-americano, a união das empresas foi apelidada de Associação Libra, e estas vão atuar como órgão supervisor da moeda em causa. Cada uma das empresas, entre as quais a empresa de pagamentos Stripe, o portal de reservas de viagens Booking e a empresa argentina de comércio electrónico Mercado Libre, terão que contribuir com 10 milhões de dólares para financiar a criação da moeda.

Fontes ligadas a esta organização dizem que “a ideia é simplificar o mais possível as transações financeiras para todas as pessoas do mundo, onde quer que vivam, tenham ou não uma conta bancária”.

No entanto, o jornal noticia que como as conversas com alguns parceiros ainda não estão fechadas, a lista dos membros ainda pode ser alterada. Assim, apesar de a empresa de Zuckerberg ser o principal impulsionador da associação, o Facebook não irá exercer controlo direto sobre a criptomoeda.

As mesmas fontes acrescentaram ainda que “para que uma divisa global tenha êxito não pode estar sob o controlo de apenas uma entidade e muito menos por uma entidade comercial como a Facebook, que vai ter voz na associação assim como todos os outros membros. Nem mais nem menos”.

Sabe-se ainda que a empresa Menlo Park vai criar uma subsidiária financeira, apelidada de ‘Calibra’, que vai depender apenas da empresa de Zuckerberg. O primeiro produto desta subsidiária é uma carteira digital para criptomoedas da ‘Libra’ acessível apenas para o WhatsApp e Messenger.

O valor da moeda vai estar vinculado a várias moedas internacionais para evitar as alterações repentinas que afetaram a bitcoin, e que, por consequência, pesaram na decisão da adoção por parte dos utilizadores das redes digitais.

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