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Líder do CDS-PP pede demissão de Eduardo Cabrita

O CDS vai ainda pedir uma audiência com o Presidente da República para “abordar a gravidade deste acontecimento em Odemira”, revelou o presidente do partido.
7 Maio 2021, 12h32

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, pediu a demissão do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita esta sexta-feira através das redes sociais.

“O Supremo Tribunal Administrativo acaba de suspender a requisição civil decretada pelo Governo, o que dá razão ao que o CDS-PP sempre defendeu”, recorda Francisco Rodrigues dos Santos numa publicação no Facebook.

O líder centrista refere que o partido “tem acompanhado desde o primeiro momento a situação vivida no ZMar, exigindo ao Governo a revogação da requisição civil e impondo-lhe que encontre uma solução alternativa com dignidade para alojar aqueles trabalhadores rurais, dispensando técnicas de ocupação próprias dos regimes comunistas”.

Para o CDS-PP desde a requisição civil à situação precária dos trabalhadores “demonstra total falta de sensibilidade social e competência do Governo”. “O CDS-PP escandaliza-se com mais um ato de incompetência grosseira de Eduardo Cabrita, Ministro da Administração Interna, e exige a sua demissão, por há muito tempo entender não estarem reunidas as condições para que se mantenha em funções”, escreveu o centrista.

Francisco Rodrigues dos Santos avisou ainda que “o CDS vai solicitar audiência ao Senhor Presidente da República, que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, nomeadamente defender o direito à propriedade privada e a dignidade da pessoa humana, para abordar a gravidade deste acontecimento em Odemira”.

Hoje o Supremo Tribunal Administrativo acaba de suspender a requisição civil decretada pelo Governo, o que dá razão ao…

Publicado por Francisco Rodrigues Dos Santos em Sexta-feira, 7 de maio de 2021

Por sua vez, Eduardo Cabrita não reagiu ao pedido de demissão, mas relativamente a Odemira considerou, durante reunião plenária de quinta-feira, 6 de maio, que a cerca sanitária estava “a produzir efeitos”.

“Desde a última semana Odemira tem muito menos de 50% de casos de infeção do que tinha no dia em que a cerca foi instaurada”, afirmou o ministro da Administração Interna completando que “são 46 casos ativos ontem quando há uma semana eram 123”.

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