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Lisboa alarga horários dos centros de vacinação para triplicar número de vacinas administradas semanalmente

A partir da próxima semana, os centros de vacinação estarão operacionais por mais uma hora. Em julho, passarão para as 14h horas diárias. O objetivo é de aumentar o número de vacinações diárias de 39 mil para 65 mil.
  • Uma professora é vacinada durante o processo de vacinação dos professores e funcionários do pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico, que hoje se iniciou, no Pavilhão Mário Mexia, em Coimbra, 27 de março de 2021. PAULO NOVAIS/LUSA
17 Junho 2021, 14h11

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai alargar o horário de atividade dos centros de vacinação na capital com o intuito de triplicar o número de inoculações semanais.

De acordo com a nota divulgada, esta quinta-feira, até à data foram administradas mais de 320 mil vacinas, sendo que têm sido administradas nestes centros cerca de 20 mil doses por semana, um número que duplicou na última semana para 39 mil. Agora, o objetivo para a próxima semana é de aumentar o número de vacinações diárias para 65 mil.

Para tal, tal como informa a CML, os enfermeiros contratados passarão a desempenhar tarefas realizadas até agora apenas pelos enfermeiros do SNS, reforçando a capacidade operativa do corpo misto de enfermagem e garantindo maior capacidade de resposta, possibilitando mais horas de serviço.

A partir da próxima segunda-feira, 21 junho, por mais uma hora (de nove para dez horas diárias). Num segundo momento, na primeira semana de julho, para 14 horas diárias, das 8h00 às 22h00, incluindo ao sábado e domingo. Esta medida significa um potencial de mais 15 mil doses ministradas por semana, antecipa a autarquia.

O reforço na vacinação também vai passar pela reabertura do centro de vacinação situado no pavilhão 3 do Estádio Universitário de Lisboa, que será operado pelas Forças Armadas, com um regime de agendamento distinto, significando esta medida um potencial de cerca de mais sete mil vacinas por semana.

Quanto aos mais de 12 mil migrantes, a câmara de Fernando Medina explica que será operacionalizado um processo especial de vacinação para estas comunidades que aguardam pela atribuição de número de utente do SNS. Segundo a nota, a CML vai reforçar as equipas do SNS para atender a esta necessidade e, por esta via, concretizar a elegibilidade desta população para o processo de vacinação.

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