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Monocle. Lisboa é a sétima melhor cidade a nível mundial em qualidade de vida

A capital portuguesa subiu três lugares face ao último ranking, ficando à frente de cidades como Berlim, Madrid, Amesterdão, Sidney ou Los Angeles.
28 Junho 2021, 11h03

A capital portuguesa é a sétima melhor cidade em 2021, de acordo com o índice de Qualidade de Vida da revista britânica “Monocle”. Face à lista de 2019, a última disponível, Lisboa subiu três lugares no ranking.

Após o hiato de um ano devido à Covid-19, em que todas as economias mundiais apresentaram quebras, a capital portuguesa volta a estar entre as cidades mundiais com as melhores qualidades para se viver.

Em 2019, a Monocle destacou o crescimento económico dos anos anteriores, maioritariamente causado pelo elevado turismo, bem como o “invejável” panorama cultural, que vai das “artes aos festivais de música”.

Face à lista anterior, Lisboa conseguiu ultrapassar a cidade de Berlim, que caiu da nona posição para a 14ª. A capital de Portugal ficou, este ano, à frente de cidades como Sidney, Seoul, Vancouver, Munique, Amesterdão, Madrid, Melbourne e Los Angeles.

Em 2018, Lisboa tinha ficado em 12º lugar, apresentando então em 2021 uma subida consistente face aos últimos anos. Nesse ano, a “Monocle” destacava que a cidade se enchia de “novas pessoas e novas ideias”, os planos de renda acessíveis criados pela autarquia e também o renascimento de novas rotas dos famosos elétricos, como o 24 que liga Campolide à Praça Luís de Camões.

De acordo com o índice Qualidade de Vida da “Monocle”, Copenhaga é a melhor cidade de 2021. O editor da revista, Andrew Tuck, destacou que “Copenhaga é uma daquelas cidades em que há uma ambição real em oferecer uma melhor qualidade de vida para todos”.

“As ambições em redor da criação de um ambiente mais limpo são as melhores da sua classe, e a cidade está a colher os frutos do investimento urbano”, apontou o chefe de redação.

Desde 2014 que a capital da Dinamarca andava entre o quarto e décimo lugar da lista, sendo que este ano a pandemia evidenciou as condições para colocar Copenhaga em primeiro lugar. Andrew Tuck apontou ainda a “mentalidade social” dos habitantes, bem como “o senso de orgulho da coesão social”, tendo os cidadãos criado uma cidade onde as rendas são acessíveis, as crianças podem brincar livremente e o ambiente é limpo.

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