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Lisboa quer chegar ao fim de 2020 com quatro mil compostores

A instalação de painéis solares para dar energia a automóveis ou o aproveitamento de óleos alimentares para se transformarem em energia para carros que usem combustíveis fósseis foram outras medidas anunciadas pelo vereador Carlos Castro nas 11ªas Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos que estão a decorrer na capital até à próxima segunda-feira. 
  • Tiago Petinga / Lusa
14 Novembro 2019, 18h11

A Câmara Municipal de Lisboa quer chegar ao fim de 2020 com um total de quatro mil compostores distribuídos pela cidade, revelou hoje, dia 14 de novembro, o vereador da autarquia lisboeta, Carlos Castro, numa intervenção no âmbito das 11as Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos, que estão a decorrer na capital, no Museu dos coches, até à próxima segunda-feira, dia 18 de novembro.

Intervindo na sessão de abertura deste evento, Carlos Castro apontou ainda para projetos da câmara no âmbito de ‘Lisboa, Capital Verde’, como a instalação de painéis solares para dar energia a automóveis ou o aproveitamento de óleos alimentares para se transformarem em energia para carros que usem combustíveis fósseis.

Neste encontro de referência promovido pela APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental, que junta a comunidade científica e técnica da área dos resíduos, a gestão de resíduos e de recursos estão a marcar a agenda nacional, destaca um comunicado da associação.

O primeiro dia da 11ª edição das Jornadas Técnicas Internacionais de Resíduos, organizado pela APESB, ficou marcado pela sessão especial sobre a economia circular e teve como oradores Antonis Mavropoulos da ISWA – International Solid Waste Management; Patrick Dorvil do BEI – Banco Europeu de Investimento; Martin Brokelhurst, da CIWM – Chartered Institution of Wastes Management, do Reino Unido; e Paulo Lemos da Comissão Europeia.

Para Paulo Ramísio, presidente da APESB, “estas jornadas têm-se constituído numa referência para o setor, onde se discute de forma integrada, sem preconceitos técnicos nem amarras intelectuais o que se ambiciona para Portugal em matéria de gestão de resíduos”.

A sessão de amanhã, dia 15 de novembro, irá abordar o licenciamento de operadores de gestão de resíduos, valorização de resíduos: tecnologias, materiais, eficiências, problemas e soluções e avaliação de modelos para a tara retornável, entre outros temas, acrescenta o referido comunicado.

Segundo esse documento, o evento irá contar ainda com formações ‘MasterClass’, dedicadas aos temas dos indicadores de desempenho, incentivos e lamas de ETAR, para além de dois painéis sobre limpeza urbana que irão detalhar as questões de inovação e desenvolvimento e de campanhas de comunicação.

A APESB é uma entidade não governamental, fundada em 1980, interessada no estudo, desenvolvimento e divulgação de conhecimentos nos setores ambientais de águas e resíduos.

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