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Lucro da Ericsson cresceu 40%, para 153 milhões de euros, no segundo trimestre de 2020

Os resultados divugados esta sexta-feira pela Ericsson, sinalizam uma forte recuperação do grupo sueco depois de ter registado uma quebra de 5% no lucro do primeiro trimestre, devido em parte ao impacto da pandemia da Covid-19 nas operações.
17 Julho 2020, 16h45

O resultado liquido da Ericsson ascendeu aos 153 milhões de euros no segundo trimestre do ano, o que corresponde a um crescimento de 40% face ao período homólogo de 2019, revelou o grupo de telecomunicações sueco, esta sexta-feira.

O desempenho operacional da Ericsson representou um encaixe de 435 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 18% nos resultados operacionais entre abril e junho, em termos homólogos. As vendas liquidas, por sua vez, recuaram 1% no segundo trimestre de 2020, fixando-se nos 5,378 mil milhões de euros.

A margem bruta ajustada no entre abril e junho foi de 38,2%.

Os resultados dilvugados esta sexta-feira pela Ericsson, sinalizam uma forte recuperação do grupo sueco depois de ter registado uma quebra de 5% no lucro do primeiro trimestre, devido em parte ao impacto da pandemia da Covid-19 nas operações.

Mas, tal como aquando da publicação dos resultados até março, também agora, conhecidas as contas do segundo trimestre, a Ericsson manteve as previsões de resultados futuros até 2022.

O presidente executivo do grupo Ericsson, Borje Ekholm, em comentários aos resultados registados, considerou que, “embora os efeitos da pandemia da Covid-19 tenham gerado incerteza, com a atual capacidade de previsão, decidimos manter os objetivos de definidos para todo o ano e para o grupo”.

Ekholme garantiu que o grupo que lidera está a preparar-se para “sair da crise da Covid-19”, mas que para isso acontecer “é preciso que as economias reiniciem e fazer investimentos estratégicos orientados para o futuro”. Entre os investimentos a realizar, o gestor sugeriu “que incluam a infraestrutura digital futura”.

As perspetivas para este ano da Ericsson apontam vendas entre os 22,256 milhões e 23,224 mil milhões euros. A estes valores deverá acrescer uma margem operacional acima dos 10% de vendas, sem incluir custos de reestruturação. O objetivo da Ericsson é que a margem operacional se situe entre 12% e 14%, em 2022.

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