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Lucro da Jerónimo Martins sobe para 181 milhões de euros no primeiro semestre. Polónia dá uma ajuda

Na Polónia, a Biedronka, cadeia de supermercados do Grupo Jerónimo Martins, atingiu um valor de vendas de 6,1 mil milhões de euros tendo crescido 5,2% e com uma quota de mercado reforçada.
  • Inácio Rosa / Lusa
25 Julho 2019, 17h55

A Jerónimo Martins apresentou um crescimento dos lucros de 0,7% para 181 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2019, de acordo com o relatório e contas referente a este período.

Nos primeiros seis meses desta ano, as vendas líquida da Jerónimo Martins aumentaram 5,7%, para 8,9 mil milhões de euros.

Segundo o comunicado enviado pelo grupo à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, “a taxas de câmbio constantes, as vendas cresceram 7,1%, com LFL (‘like-for-like’) de 3,9%.

Já no segundo trimestre, beneficiando do contributo da Páscoa (que em 2019 aconteceu no segundo trimestre e em 2018 no primeiro trimestre), as vendas subiram 10,3% (mais 11,1% a taxas de câmbio constantes) e o desmpenho LFL atingiu 7,8%.

O EBITDA do Grupo Jerónimo Martins atingiu 471 milhões de euros, um crescimento de 5,6% face ao primeiro semestre de 2018. A taxas de câmbio constantes, o EBITDA cresceu 6,8% como resultado de uma estratégia focada em vendas.

Na Polónia, a Biedronka atingiu um valor de vendas de 6,1 mil milhões de euros tendo crescido 5,2% e com uma quota de mercado reforçada. A Biedronka beneficiou de um ambiente positivo ao nível do consumo, de um mercado de trabalho “forte” e da aprovação de novos incentivos fiscais. “A Biedronka manteve-se focada em satisfazer as necessidades e as aspirações dos consumidores polacos, enquanto continuou a trabalhar para preservar a eficiência do seu modelo de negócio, num contexto de pressão sobre os custos.

Quanto a Portugal, a Jerónimo Martins indica que o ambiente de consumo manteve-se favorável ao longo dos primeiros seis meses do ano. “O Pingo Doce continuou a maximizar as vantagens das suas forças competitivas com uma dinâmica comercial reforçada, alcançando um forte desempenho”, avança o grupo.

As vendas cresceram 4,1%, atingindo 1,9 mil milhões de euros.

Outro mercado em crescimento foi a Colômbia, onde “a economia apresenta sinais de recuperação e o setor do retalho manteve-se muito dinâmico”.

“As vendas da Ara cresceram, em moeda local, 31,6% (mais 25,9% em euros) e atingiram 356 milhões de euros. O crescimento de vendas no mesmo parque de lojas, que é fundamental para atingir a rentabilidade, aumentou significativamente nos meses recentes, tendo a insígnia terminado o semestre com um crescimento LFL a dois dígitos”, destaca o referido comunicado.

Os responsáveis da Jerónimo Martins destacam ainda que “a Ara deu prioridade a acelerar significativamente o crescimento de vendas no parque atual de lojas, abrindo 25 novas localizações nos primeiros seis meses do ano e terminando o período com 557 lojas”.

“Congratulo-me com o desempenho das vendas LFL de todas as insígnias e particularmente com o da Ara”, destaca Pedro soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins.

Este responsável assegura que “ao longo do resto do ano, queremos manter-nos a crescer acima dos mercados nos quais desenvolvemos os nosso negócios. Para isso, continuaremos a reforçar as nossas operações e a trabalhar para ter as melhores propostas comerciais, que mereçam, cada vez mais, o reconhecimento e a preferência dos consumidores”.

 

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