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Lucro do Santander Totta subiu 10,3% em 2017

O banco liderado por António Vieira Monteiro atingiu um resultado liquido de 463,3 milhões de euros, e explicou que as quotas de mercado na produção de créditos a empresas e habitação subiram para 17,1% e 21,1%, respetivamente até ao final de novembro.
  • Tiago Petinga/Lusa
1 Fevereiro 2018, 13h04

O resultado líquido do Santander Totta cresceu 10,3% em 2017 para 436,3 milhões, anunciou esta quinta-feira, 1 de fevereiro, o banco. Aos jornalistas, a instituição adiantou que as quotas de mercado na produção de créditos a empresas e habitação mantiveram-se muito dinâmicas, ascendendo a 17,1% e 21,1%, respetivamente, até ao final de novembro.

Na conferência de apresentação dos resultados de 2017, o presidente do Banco Santander Totta sublinhou a importância da operação de venda e respetiva integração do Banco Popular Portugal no Santander Totta. “O Banco Popular cobria determinadas áreas de clientes que não eram cobertas pelo Santander Totta”, explicou.

António Viera Monteiro chegou até a comparar a integração à do Banif, ainda que as situações de entrada das duas instituições no Totta fossem distintas e que se tratasse de “casos totalmente diferentes”. “Já não falamos de Popular. Falamos de Santander Totta. A integração está a correr”, afirmou o porta-voz da entidade bancária, acrescentando que poucas reestruturações na sequência do processo de integração deverão sobrar para 2019.

O CEO começou por salientar a subida de 45,3% nos stocks de crédito a empresas, superior aos dos clientes particulares (12,7%) e a quota de mercado de 22,5% no financiamento as Pequenas e Médias Empresas (PME), uma vez que no âmbito de iniciativas como a PME Investe ou a Crescimento e Capitalizar o banco concedeu 3,9 mil milhões de euros a estas firmas, até ao final de 2017, representando um crescimento na ordem dos 23%.

A carteira de crédito forte nas empresas  teve a influência também do récem-integrado Banco Popular. “Após a aquisição do Banco Popular tornámo-nos no maior banco de crédito do ponto de vista de ativos. (…) O banco mantém rácios muito elevados e isso foi refletido pelas várias agências de rating“, argumentou António Vieira Monteiro, em declarações aos meios de comunicação social. O Totta assegurou que a aposta nas empresas é sempre acompanhada com uma política “rigorosa” na qualidade de crédito.

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