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Lucros da Galp disparam para 166 milhões no primeiro semestre

Já os lucros recorrentes e incluindo efeitos de stock subiram 642% para 232 milhões de euros, que contrasta com os 410 milhões de prejuízo registados em período homólogo de 2020, fruto da paragem da economia devido à pandemia da Covid-19.
26 Julho 2021, 07h42

Os lucros RCA da Galp dispararam 188% para 166 milhões de euros, contrastando com os prejuízos de 22 milhões de euros registados em período homólogo. Este resultado líquido exclui efeitos de ‘stock’ e eventos não recorrentes. Já os lucros IFRS subiram 642% para 232 milhões de euros, que contrasta com os 410 milhões de prejuízo registados em período homólogo de 2020, fruto da paragem da economia devido à pandemia da Covid-19.

A geração de caixa cresceu 68% para face a período homólogo para 914 milhões de euros, enquanto que o EBITDA RCA foi de 1.071 milhões de euros, mais 41% “dadas as melhores condições de mercado”.

Já o investimento totalizou 402 milhões de euros, com o segmento “‘upstream’ a representar 71% do total, enquanto que as atividades de ‘downstream’ representaram 11% e as ‘Renewables & New Businesses’ 16%”

Em relação à dívida líquida, esta diminuiu 354 milhões de euros face ao final de 2020, “considerando os dividendos pagos a acionistas de €290 m e a interesses que não controlam de €78 m, assim como outros ajustes”.

Olhando para o segundo trimestre de 2021, os lucros RCA subiram 192% para 140 milhões de euros, com os lucros IFRS a dispararem 225% para 71 milhões.

O cash flow operacional ajustado atingiu os 470 milhões de euros, mais 231 milhões face a período homólogo, “dadas as condições macroeconómicas desafiantes de 2020, suportado na maior contribuição do upstream, assim como no melhor desempenho das atividades de downstream”.

A Galp registou um EBITDA RCA de 571 milhões de euros. No segmento upstream, o EBITDA RCA foi de 467 milhões de euros, mais 263 milhões, “refletindo o aumento dos preços do petróleo, os quais compensaram a menor produção, assim como a desvalorização do Dólar dos E.U.A. face ao Euro”.

No segmento comercial, o EBITDA RCA foi de 73 milhões, mais 22%, “refletindo o aumento da procura de produtos petrolíferos na sequência do alívio parcial das medidas de confinamento na Península Ibérica”.

No segmento “Industrial & Energy Management” o EBITDA RCA foi de 50 milhões de euros, um aumento de 31 milhões, “com as margens de refinação ainda pressionadas pelo contexto internacional. O Ebitda de Energy Management beneficiou de um efeito de desfasamento temporal relacionado com ganhos de derivados no segmento de trading gás, o qual deverá ser parcialmente revertido ao longo do segundo semestre de 2021”.

No segmento “Renewables & New Businesses” o EBITDA RCA “não foi relevante no 2T21, uma
vez que a maioria das operações não são consolidadas. O Ebitda pró-forma2 das operações de renováveis atingiu os €17 m no período, impulsionado pelo preço solar capturado na Península Ibérica”.

 

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