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Lucros dos bancos caem e abalam Wall Street no início da sessão

No início da sessão o S&P 500 perde 2,06% para 2,787.40 pontos, o tecnológico Nasdaq cai 1,563%, para 8,376.68 pontos e o industrial Dow Jones desce 1,93%, para 23,487.27 pontos.
  • Reuters
15 Abril 2020, 14h50

A Bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quarta-feira em queda devido à quebra dos lucros de algumas das principais entidades bancárias.

No início da sessão o S&P 500 perde 2,06% para 2,787.40 pontos, o tecnológico Nasdaq cai 1,563%, para 8,376.68 pontos e o industrial Dow Jones desce 1,93%, para 23,487.27 pontos.

Os lucros do Bank of America registaram uma quebra homóloga no primeiro trimestre deste ano de 45%, atingindo os 4,01 mil milhões de dólares. O banco colocou fez provisões para crédito de 3,6 mi milhões. As receitas do banco ascenderam aos 22,8 mil milhões e ficaram em linha com as expetativas.

Por sua vez, o Goldman Sachs apresentou lucros de 1,21 mil milhões de dólares no primeiro trimestre do ano, o que representou uma quebra homóloga de 46%. No entanto, o negócio de trading do banco alcançou receitas, com receias de 8,74 mil milhões de dólares.

“Os bancos norte-americanos continuam a apresentar resultados, com o Bank of America, Goldman Sachs e Citigroup a reagirem todos de forma negativa, ainda que haja alguns dados bastante positivos nos números, a exemplo das receitas na renda-fixa. Já a UnitedHealth reage positivamente. No plano macroeconómico temos a revelação de uma queda recorde nas vendas a retalho e a degradação do ambiente industrial em Nova Iorque de forma mais severa que o estimado”, explica Ramiro Loureiro, analista de mercados do millenium investment banking.

A UnitedHealth Group, a maior seguradora de saúde dos Estados Unidos, registou uma queda no lucro trimestral, mas as suas ações subiram 2,6% nas negociações de pré-mercado, pois manteve as suas perspetivas de lucro para 2020, numa altura em que as principais empresas retiraram as suas previsões devido à pandemia do coronavírus.

As principais companhias de petróleo, Exxon Mobil e Chevron, caíram cerca de 3%, com os preços do petróleo caírem depois de alguns relatórios sugerirem um excesso de oferta persistente e colapso da procura global.

A destacar pela positiva estão as companhias aéreas American Airlines e United Airlines que valorizaram as suas ações entre 7% e 9%, depois do Departamento do Tesouro dos EUA revelar que as principais companhias aéreas de passageiros concordaram num princípio de resgate de 25 mil milhões de dólares.

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