[weglot_switcher]

Macron e Le Pen são os favoritos na corrida à liderança de França

Macron ainda nem apresentou a sua recandidatura à presidência, mas já é apontado como o candidato que vai à frente nas sondagens. No entanto, a ausência de maioria absoluta poderá fazer com que o atual presidente francês dispute a liderança da França numa segunda ronda com Marine Le Pen.
25 Outubro 2021, 13h33

Embora o presidente francês, Emannuel Macron, ainda não tenha anunciado a sua recandidatura à presidência do país o mais provável é que o faça e segundo o “The Guardian” Macron a par com Marine Le Pen são os favoritos.

As eleições em França vão realizar-se a 10 de abril de 2022 e em caso de nenhum candidato conquistar maioria absoluta, haverá uma segunda ronda. De acordo com uma sondagem do “The Guardian” o mais provável é que os candidatos realmente tenham de ir a uma segunda ronda a ser disputada por Macron e Le Pen.

A sondagem do “The Guardian” mostra que Emmanuel Macron, da La République en Marche, na primeira volta, arrecada 25,5% dos votos, seguido de Marine Le Pen, a líder do partido de extrema direita Rassemblement National que poderá contar com 20,8%. Em terceiro lugar fica o independente Eric Zemmour, com 13,0% e depois Xavier Bertrand com 12,5%. Com 8,0% dos votos estão a independente Valérie Pécresse e Michel Barnier do partido republicano.

Os candidatos têm até 4 de março para apresentar as 500 assinaturas de autoridades eleitas apoiando a sua candidatura conforme a lei exige. O atual presidente de França, que ainda não apresentou recandidatura, abalou o cenário político do país em 2017, quando concorreu sem o apoio de um grande partido e venceu.

O seu partido centrista, République en Marche também venceu as eleições parlamentares daquele ano. O “The Guardian” indica que o eleitores acreditam que Macron inclinou-se para o centro-direita depois de estar no cargo.

Por sua vez, Le Pen liderou uma campanha de relações públicas para tentar limpar a imagem da Frente Nacional de extrema direita anti-imigração, que Le Pen assumiu do pai em 2011. A percentagem de votos do partido nas eleições regionais de junho foi abaixo do previsto, porque muitos dos seus eleitores tradicionais abstiveram-se. Le Pen, na sua terceira candidatura à presidência, fez campanha na linha tradicional do partido para conter a imigração e “manter a França para os franceses”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.